Os ilustres deputados e senadores estão preocupados somente com as eleições do Congresso, pouco se lixando para o povo, para a pandemia ou para as vacinas.

Os demais e parte dos congressistas, com outra chance de abraçar o bom senso, continuam “brigando” pelo lugar mais alto do pedestal e pelas luzes, usando, agora as tão esperadas vacinas que, por certo, trarão alívio à assustada população brasileira que está morrendo.

Enquanto a vacinação já começou em outros países, aqui se instalou mais uma “guerra” suja, baixa e lamentável para se eleger o “pai da cura”, ou seja, tirar vantagem política. Não se deve esperar nada desses políticos para quem as pessoas valem um voto, nada mais.

Se as vacinas são boas ou não, é o que se tem para combater essa peste que já vitimou 170 mil pessoas. Para os que acham que a letalidade é baixa, deveriam dizer isto às famílias que perderam amigos, conhecidos ou entes queridos.

A vacina deve ser opcional, cada um sabe o que é melhor para si. Os que optarem por não serem imunizados, arcarão com as sanções de praxe (impedimento de viagens ao exterior, participação em concursos, etc.).

Deve-se colocar à disposição dos brasileiros mais de uma marca de vacina e o mais rápido possível. Vidas importam e com esse vírus, a corrida é contra o tempo, pois a cada novo dia, centenas de seremos humanos perdem a vida.

Essa briguinha, Anvisa, Ministério da Saúde, governadores, só levará a mais mortes e mais mortes.

Não há ninguém de bom senso neste país para conversar com todos envolvidos, acabar ou, pelo menos, suspender essa soberba idiota e lamacenta, e fazer algo em prol do povo? Há compaixão? Amor?

E, assim, formar uma equipe multidisciplinar, com toda urgência, imbuída de nobres propósitos e iniciar, rapidamente, a imunização dos brasileiros?

Não há nada mais importante do que a vida. Já passou da hora de cessarem as “brincadeiras”, disputas, holofotes, quem fala mais, quem ofende mais.

Se propala pelas redes princípios cristãos, mas pelo que se vê, nada existe de Cristo nos atos praticados até o momento.

As mortes vão muito além das perpetradas pela Covid-19 e quando, finalmente, se tem o remédio, aparecem os políticos empavonados como sempre e ficam “brigando” como crianças mimadas (o brinquedo é meu, não é meu, vou contar para meu pai...).

E, nessa turma há também os supremos seres das capas pretas, dos 225 funcionários cada um, dos vinhos premiados e das lagostas.

Aonde, afinal, estão os homens sensatos deste país? Cidadãos honrados? Desapareceram? Parece que só há pessoas que buscam desesperadamente holofotes, pedestais e microfones (e, por vezes, vantagens), enquanto o povo padece e morre.

“Compaixão envolve ação e não apenas empatia pelo sofrimento de outra pessoa, é preciso ir além e ter atitude!” -Desconhecido

Simples assim!!!

Antonio Valeriano A. Lopes (auditor aposentado do MP-PR)