Londrina fechou o mês de janeiro com 1.462 novas vagas de emprego, o melhor resultado desde fevereiro do ano passado. A boa notícia consta nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados nesta quarta-feira (26), pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

O saldo obtido pela diferença entre 10.149 admissões e 8.687 desligamentos coloca Londrina na segunda posição no Estado, atrás apenas de Curitiba, que registrou 6.055 novos postos em janeiro. Na sequência aparecem Maringá (1.263), Cascavel (632) e Toledo (566).

Já o Paraná registrou, em janeiro, o saldo positivo de 15.918 novas vagas com carteira assinada, resultado de 179,5 mil admissões e 163,6 mil demissões. O principal destaque foi o setor de Serviços, que terminou o mês com um saldo de 7.403 vagas. Na sequência aparecem a Indústria (5.469), Construção (3.743) e Agropecuária (1.029). Apenas o setor do Comércio registrou retração, com fechamento de 1.726 vagas.

O Caged mostra ainda que o salário médio real de admissões em janeiro teve variação positiva na comparação com o mês passado, passando de R$ 2.108,85 para R$ 2.194,32 (+4%). Os novos postos de trabalho foram ocupados, em sua maioria, por pessoas do sexo masculino (11.466). Pessoas com ensino médio completo foram as principais atendidas (12.007) com as vagas no Paraná. Jovens entre 18 e 24 anos também são o grupo com maior saldo de vagas: 6.516.

O cenário a médio e longo prazos se mostra favorável para Londrina. Com um polo consolidado de comércio e serviços, a cidade deve elevar esses números também na indústria. A instalação da rede de gasoduto, que atenderá a região entre Londrina e Maringá, representa um fator crucial para a atração de novas indústrias e a expansão daquelas já estabelecidas. O fornecimento de gás natural a preços competitivos pode reduzir custos de produção, tornando Londrina mais atrativa para investimentos industriais.

Por outro lado, apesar do saldo positivo em várias regiões do país, a taxa de desemprego nacional apresentou um leve aumento, chegando a 6,5% no trimestre encerrado em janeiro, segundo a PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Embora esse percentual ainda esteja abaixo do registrado no mesmo período do ano passado, o avanço indica um momento de atenção. O crescimento do desemprego pode ser reflexo de fatores sazonais, como o fim das contratações temporárias do fim de ano, mas também reforça a necessidade de políticas econômicas que incentivem a manutenção e a criação de postos de trabalho formais.

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