Às vésperas do Dia do Trabalhador, feriado de 1º de maio, enquanto muita gente se prepara para aproveitar o fim de semana estendido, há quem esteja tirando o currículo da gaveta e se preparando para buscar uma vaga de emprego.

A boa notícia é que pelo fechamento do último balanço de vagas de emprego, referente ao mês de maio, o Paraná alcançou saldo de 13.387 colocações com carteira assinada, melhor resultado do Sul e quinto melhor do País no período, atrás apenas de São Paulo (50.768), Minas Gerais (38.730), Rio de Janeiro (19.427) e Goiás (13.667).

Londrina fechou março com a criação de 509 vagas de empregos formais. O número é resultado de 9.377 admissões e 8.868 desligamentos no período. Apesar de positivo, o resultado não alcançou os números finais dos dois primeiros meses do ano. Segundo os dados ainda sem as correções, em janeiro, foram 842 vagas geradas e, em fevereiro, 1.721.

Voltando ao mês de março, Curitiba lidera a lista com saldo de 1.602 vagas, seguida de São José dos Pinhais (886), Ponta Grossa (635), e Maringá (524).

Já no acumulado do trimestre, Londrina, com saldo de 3.043 vagas, aparece em segundo lugar no ranking estadual, atrás de Curitiba (9.376) e à frente de São José dos Pinhais (2.000), Maringá (1.980), Toledo (1.799), Cascavel (1.775), Pinhais (1.698), Ponta Grossa (1.461) e Colombo (1.097).

O setor de serviços foi o responsável pelo maior número de vagas abertas em março no Paraná, com 6.150. Depois, estão a indústria (2.858), comércio (2.561), agricultura (844) e construção (974), com números positivos em todos os segmentos.

Os sinais positivos que vêm desse saldo de empregos gerados no primeiro trimestre de 2023 são um alento para quem está a procura de trabalho. O desemprego é a face mais cruel da crise econômica. Afeta famílias inteiras. Do ponto de vista social, é extremamente duro quando atinge a população mais vulnerável, como idosos, jovens em busca do primeiro emprego e as pessoas com baixa qualificação pois são as que normalmente demoram mais para se recolar.

Mesmo com esse aumento no número de vagas com carteira assinada, ainda é necessário que os governos federal, estaduais e municipais busquem políticas públicas e projetos que ampliem a oferta de trabalho e promova qualificação profissional nas diversas áreas. O desemprego ainda é alto, atingindo parcela significativa da população que passa por sérias dificuldades.

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