Em matéria de energia limpa, as universidades estaduais do Paraná mostram que estão com a lição de casa em dia. UEL (Universidade Estadual de Londrina), UEM (Universidade Estadual de Maringá) e Unicentro (Universidade Estadual do Centro-Oeste) já produzem energia fotovoltaica há mais de três anos e estão contempladas no Programa de Eficiência Energética da Copel.

A Unioeste (Universidade Estadual do Oeste do Paraná) inicia nos próximos dias a geração de energia fotovoltaica por meio de painéis solares em Foz do Iguaçu, na região Oeste. A usina recebeu o investimento de R$ 1,04 milhão, aprovado no Programa de Eficiência Energética da Copel.

A usina da Universidade Estadual de Londrina está em funcionamento desde 2019, com 1.020 placas de captação solar, que geram em média 400Mwh/ano, energia suficiente para manter aproximadamente 220 residências médias durante um ano.

Na UEM, a geração de energia por meio de captação solar começou em junho de 2020, com 1.440 placas solares, que produziram em média 574Mwh/ano.

E em dezembro de 2022 foram instaladas 179 placas fotovoltaicas no Pavilhão Didático da Universidade Estadual do Centro-Oeste, em Guarapuava, que gera aproximadamente 80kWp.

Segundo o governo do Paraná, a Unioeste será o primeiro campus universitário autossuficiente em relação à energia elétrica. A instituição desenvolveu um projeto de eficiência energética que contempla todos os campi da instituição.

Com a usina em funcionamento, o objetivo é gerar toda a energia utilizada no próprio campus com a instalação de 572 painéis solares de 550 Watts. Além da usina e de ações de conscientização para consumo eficiente, a Unioeste fará a troca de 2.505 lâmpadas fluorescentes por lâmpadas e luminárias com tecnologia LED.

A adoção da energia solar por parte das universidades oferece benefícios econômicos importantes para as instituições, que podem reverter o dinheiro para outros projetos ou obras necessárias. Mas a questão financeira não é a única vantagem.

A opção de universidades e escolas por uma fonte de energia renovável, que se regeneram naturalmente e são mais benéficas ao meio ambiente, ajuda na formação de uma consciência ecológica entre as crianças e jovens. É uma forma de apresentar aos estudantes o funcionamento e os benefícios da energia solar. Uma excelente maneira de unir economia e consciência ambiental.

Obrigado por ler a FOLHA!