Domingo (12) o Paraná completou três anos da confirmação dos primeiros casos de Covid-19. Foram seis pacientes diagnosticados, cinco em Curitiba e um em Cianorte, no Noroeste do Estado. Naquela data, a OMS (Organização Mundial da Saúde) já havia decreto pandemia do novo coronavírus, doença que impactou a vida em todo o mundo devido à necessidade da aplicação de medidas de contenção para conter o contágio.

As primeiras mortes por Covid-19 no Paraná foram divulgadas cerca de duas semanas depois, em Maringá, no dia 27 de março. Desde então, o Paraná já confirmou 2.906.444 casos e, infelizmente, 45.772 óbitos pela doença, segundo a Sesa (Secretaria Estadual de Saúde).

Pesquisa realizada pela Sesa com base nos dados do boletim epidemiológico da Covid-19, divulgado semanalmente pela pasta e publicado na Agência Estadual de Notícias, o ano com maior número de mortes foi 2021, que somou 32.234 óbitos.

Já com relação aos casos confirmados, 2022 foi o ano que atingiu a maior marca. Foram mais de 1,3 milhão de diagnósticos positivos, superando o ano anterior, quando haviam sido computados 1,1 milhão de casos. A diferença é que em 2022 um componente ajudou a salvar vidas: as vacinas contra a Covid-19.

A primeira dose do imunizante foi aplicada no Paraná dia 18 de janeiro de 2021. De lá para cá já foram aplicadas no Estado 29 milhões de vacinas, segundo a Sesa. Elas vieram de quatro fabricantes diferentes e o esquema vacinal abrange desde crianças de seis meses até os mais idosos

Atualmente, com a chegada das vacinas bivalentes, o Paraná deu início a uma nova etapa no processo de vacinação contemplando inicialmente idosos acima de 60 anos, pessoas imunocomprometidas, funcionários e pessoas que vivem em Instituições de longa permanência, indígenas, ribeirinhos, quilombolas e pessoas com deficiência permanente.

No último sábado (11), quando a prefeitura de Londrina realizou um mutirão de vacinação, foram aplicadas 2.800 doses - número que ficou abaixo do esperado pela Secretaria Municipal de Saúde, pois havia expectativa de imunizar 3.800 pessoas naquela data. De acordo com a pasta, há cerca de 16 mil idosos entre 65 e 69 anos.

Em 2020, no primeiro ano da pandemia, houve um clamor mundial por uma vacina contra a Covid-19. Apelo que mobilizou OMS, vários governos, cientistas de muitos países, indústrias farmacêuticas e universidades para a produção de imunizantes em tempo recorde.

Três anos depois o que se vê é preocupante: a baixa adesão da população à nova etapa de vacinação contra a Covid-19. É muito importante estimular que os grupos prioritários atendam ao chamado das prefeituras e coloquem em dia o esquema de imunização. Assim como é essencial que o poder público trabalhe o incentivo à vacinação por meio de campanhas de conscientização.

Se três anos depois do registro dos primeiros casos o cenário epidemiológico da Covid-19 é outro, devemos essa nova realidade à vacinação em massa.

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