EDITORIAL: Tempo de vacinar-se contra a Covid-19
Mesmo que o mundo não viva mais sob as rígidas restrições de convívio social, não dá para deixar de lado as vacinas
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sexta-feira, 17 de maio de 2024
Mesmo que o mundo não viva mais sob as rígidas restrições de convívio social, não dá para deixar de lado as vacinas
Folha de Londrina
A Covid-19 se tornou uma batalha contínua para todos os países. E mesmo que o mundo não viva mais sob as rígidas restrições de convívio social, não dá para deixar de lado as vacinas contra a doença que em 2020 mudou a vida de todo mundo.
A importância da imunização contra a Covid-19 não pode ser subestimada, pois foram as vacinas que permitiram que o mundo voltasse à normalidade. Por isso é importante que as pessoas fiquem atentas à convocação da Vigilância Sanitária do seu estado para se vacinar contra a Covid-19.
O Paraná recebeu e distribuiu aos municípios 136.800 doses da primeira remessa da vacina Spikevax monovalente, fabricada pela farmacêutica americana Moderna, contra a Covid-19. O imunizante irá substituir todas as vacinas utilizadas até o momento contra o vírus da pandemia em todo Brasil, que eram habituais da rotina da população no começo da campanha de vacinação que controlou a situação epidemiológica globalmente.
Segundo as autoridades de saúde, a vacina Covid-19 Monovalente (XBB) é amplamente utilizada em outros países e tem a vantagem adicional de ser adaptada para a variante XBB.1.5, uma subvariante da Ômicron que apresenta alta resistência imunológica e se propaga rapidamente.
De acordo com o Ministério da Saúde, a vacina deve ser utilizada em toda a população entre 6 meses e 4 anos, 11 meses e 29 dias não vacinada ou com esquema vacinal incompleto das vacinas anteriores, dentro da rotina no Calendário Nacional de Vacinação Infantil. O esquema nesse caso é com duas doses.
Também pode ser utilizada para dose de reforço em grupos prioritários que, segundo recomendação do Ministério da Saúde, devem receber reforço periódico da vacina contra Covid-19 (a cada seis meses ou uma vez por ano), em uma ou duas doses.
Fazem parte desses grupos trabalhadores da saúde, indígenas, ribeirinhos, quilombolas, pessoas com deficiência permanente e pessoas com comorbidades a partir de cinco anos, pessoas vivendo em instituições de longa permanência (e seus trabalhadores), pessoas privadas de liberdade, adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas a partir de 12 anos e pessoas em situação de rua.
O mais recente boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná mostra que o estado registrou neste ano 33.346 casos da doença e 90 mortes, somando assim, desde março de 2020, 3.005.086 casos confirmados e 46.690 mortes.
É importantíssimo que as pessoas que fazem parte dos grupos prioritários se vacinem, pois elas desempenham um papel crucial na interrupção da cadeia de propagação do vírus, ajudando a proteger, assim, os mais vulneráveis.
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