O projeto para construção de três UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) em Londrina começa a sair do papel com a publicação, na segunda-feira (9), do edital de licitação para contratar empresas responsáveis pelas obras.

As UPAs serão erguidas nas regiões norte, sul e leste e foram divididas em três lotes, com valor máximo de R$ 6,7 milhões (leste), R$ 6,4 milhões (norte) e R$ 6 milhões (sul), totalizando R$ 19,2 milhões, recursos que virão do Governo do Estado.

Os prédios vão contemplar regiões que hoje não contam com atendimento público primário funcionando 24 horas por dia. O custo para manutenção das unidades será de responsabilidade do poder público londrinense, o que inclui, por exemplo, a disponibilização e pagamento de servidores.

As empresas interessadas em participar do certame – que acontece no formato de concorrência por menor preço – têm até o dia 27 de outubro para apresentar a proposta. O prazo para término das obras, após a assinatura da ordem de serviço, é de dez meses.

Conforme a FOLHA adiantou, em setembro do ano passado, os prontos atendimentos ficarão na rua João Stringheta esquina com a avenida dos Pioneiros, no jardim São Pedro (leste); na avenida Guilherme de Almeida, ao lado do terreno da Praça da Juventude e capela mortuária, no parque Ouro Branco (sul); e no final da avenida Saul Elkind, na altura do jardim Padovani (norte), onde também será construído o novo restaurante popular.

A expectativa é de que a inauguração ocorra no final do próximo ano, se não houver intercorrências. Atualmente, a cidade tem três unidades que funcionam o dia todo para o público adulto: o pronto atendimento do Leonor e as UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) do Sabará e jardim do Sol, todas na zona oeste.

As três novas unidades, quando estiverem prontas e em funcionamento, vão representar um pilar importante no acesso universal à saúde da população de Londrina.

O atendimento estrategicamente distribuído em todas as regiões da cidade garantirá que a comunidade tenha um recurso próximo de suas casas em situações de emergência, contribuindo para a redução do tempo de espera e agilizando o socorro em casos críticos, o que pode ser a diferença entre a vida e a morte.

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