Durante e após o período de pandemia da Covid-19, em meio aos desafios impostos pelas restrições sanitárias, a construção civil despontou como um pilar essencial para a recuperação econômica do Brasil.

Essa é uma realidade que o Especial Imobiliária mostra na edição deste fim de semana (2 e 3), apontando ainda para o aspecto positivo deste ano de 2023 e para a expectativa positiva que traz a chegada de 2024, uma dessas probabilidades é a queda gradual e contínua dos juros.

Sergio Cano, professor da FGV (Fundação Getúlio Vargas) do Rio de Janeiro e especialista em mercado imobiliário, explicou à reportagem que para 2024 e os próximos anos existe um indicativo de queda nas taxas de juros, saindo de 12,25% para chegar próximo de 9% no final do ano que vem, o que sinaliza que as taxas do crédito imobiliário também devem cair. “Isso gera um efeito colateral muito positivo para o mercado em vários sentidos, já que se a taxa de juros do crédito imobiliário cai, ela dá condições de mais famílias adquirirem a casa própria”, pontua. Segundo ele, existe um estudo que aponta que com uma redução de 1% da taxa de juros imobiliária é possível colocar mais de 1 milhão de famílias em condições de compra de um imóvel.

Empresários e especialistas da área ouvidos pela Folha de Londrina lembraram que durante os momentos mais críticos da pandemia, o setor da construção civil mostrou resiliência, adaptando-se a novas realidades e contribuindo significativamente para a manutenção de empregos e o estímulo à atividade econômica.

A construção civil sempre foi um tradicional motor de crescimento. À medida que 2024 bate à porta, as perspectivas para o setor imobiliário brilham no horizonte. A busca por moradias adaptadas às novas realidades, com espaços versáteis e tecnologias integradas impulsiona o setor, criando oportunidades para construtoras e incorporadoras. É uma reação positiva em cadeia.

O cenário perfeito que contribui para a geração de empregos e o desenvolvimento sustentável, alinhando-se aos anseios de uma sociedade que busca equilíbrio entre progresso econômico, qualidade de vida e um sonho: de morar bem.

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