O Brasil está envelhecendo e o dados do Censo de 2022 já divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) comprovam que a tendência é o país ter cada vez menos jovens e cada vez mais idosos. Essa transição é um desafio para os governos federal, estadual e principalmente municipais, que é onde as pessoas vivem e buscam os serviços básicos.

Londrina ficou muito bem colocada em um ranking nacional que analisou os municípios mais bem preparados para o envelhecimento de sua população. Com mais de 100 mil habitantes acima dos 60 anos, a cidade foi considerada a 9ª no IDL (Índice de Desenvolvimento Urbano para a Longevidade). O levantamento foi elaborado pelo Instituto de Longevidade e divulgado neste mês, após análise de 5.570 cidades brasileiras.

Londrina foi avaliada entre 326 cidades do país na categoria “Cidades Grandes”, que categoriza municípios com mais de 100 mil habitantes. O ranking se baseia em três variáveis – Saúde, Socioambiental e Economia, e em cada variável foram avaliados 23 indicadores. A cidade se destacou na saúde, setor em que obteve a maior pontuação, seguida de Socioambiental e Economia.

Ainda neste semestre, Londrina, que possui uma Secretaria do Idoso, foi certificada como Cidade Amiga da Pessoa Idosa, selo concedido pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde). Para a organização, isso aponta que a cidade adapta seus serviços e estruturas físicas para ser mais inclusiva e receptiva às necessidades de sua população de forma a melhorar sua qualidade de vida à medida que envelhece.

Outras localidades paranaenses também se destacaram no ranking do Instituto de Longevidade. Na categoria Cidades Grandes, Curitiba ficou na quinta posição e Maringá em 21⁰. Arapongas e Cambé, na Região Metropolitana de Londrina, aparecem, respectivamente, na 101ª e 140ª colocação. Já Apucarana (Centro-Norte) está na posição 117. Na categoria Cidades Médias, Cornélio Procópio (Norte Pioneiro) aparece em 7º.

Todas as cidades, independentemente do seu porte, devem se preparar para o processo inevitável do envelhecimento da população. O Censo 2022 mostrou que a idade média do brasileiro passou de 29 anos em 2010 para 35 anos em 2022.

E quando falamos em se preparar para o inevitável processo de envelhecimento da população, trata-se de garantir acessibilidade, serviços de saúde adequados, espaços públicos adaptados, chances de socialização e inclusão. Enfim, uma infraestrutura urbana que garante qualidade de vida para aos mais velhos.

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