O país só tem a ganhar com um cenário em que processos inovadores fazem parte do dia a dia do setor da construção civil. Com novos sistemas e métodos, o setor, que já representa um dos principais PIBs do país, terá capacidade de aumentar ainda mais a produtividade, de trabalhar com precisão, segurança e redução de custos. Tudo isso faz muita diferença.

E com o objetivo de encorajar os empresários do setor a desenvolver estratégias nesse sentido e a consumir softwares que possam aprimorar rotinas e processos, aconteceu, nesta terça (24) e quarta-feira (25), em Londrina, a quinta edição do Construtech Week, principal evento do setor no Norte do Paraná.

Com uma programação que inclui palestras, painéis e exposição de startups, o Construtech Week promove debates e gera oportunidades de negócios, além de apresentar aos participantes uma extensa gama de projetos na área de inovação, específicos para resolver as dores de toda a cadeia da construção civil.

Nesta quarta-feira, um dos painéis realizados pela manhã teve como tema a “Transformação digital na construção civil”. Segundo a coordenadora do Instituto Senai de Tecnologia da Informação e Comunicação em Londrina e do Hub de Inteligência Artificial, Silvana Kumura, a transformação digital segue como tema relevante em razão da oferta e capacidade de entrega de tecnologias, que mudam quase diariamente. “A gente precisa se manter o tempo todo alerta em relação à quais tecnologias podem ser aplicadas na vida da gente e tem um segundo aspecto. Enquanto pessoas físicas e enquanto organização, é preciso definir o que faz sentido ser aplicado à nossa rotina e à nossa realidade com o menor impacto possível.”

Dentro do Construtech Week teve um espaço para exposição de startups. A iniciativa começou na edição de 2022 do evento, mas fortaleceu-se neste ano, em razão da atuação do Construhub, o hub de inovação dedicado ao setor da construção civil, do Sinduscon (Sindicato da Indústria da Construção Civil Paraná Norte). Uma mostra de que a ideia veio para ficar foi o número de startups participantes, que passou de sete no ano passado para quase 30.

Diante das discussões levantadas durante os dois dias de evento, ficou evidente que a inovação deve imperar em todos os tipos de negócios, pois é muito mais que desenvolver produtos. É mudar a realidade de uma forma que seja capaz de impulsionar a economia do Brasil.

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