EDITORIAL: Empregos em alta
O desemprego elevado é o lado mais cruel de uma crise econômica
PUBLICAÇÃO
sábado, 17 de fevereiro de 2024
O desemprego elevado é o lado mais cruel de uma crise econômica
Folha de Londrina
A redução das taxas de desemprego é importantíssima para a economia e, por isso, há muitos motivos para comemorar os dados trazidos pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (PNAD Contínua), divulgada nesta sexta-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A pesquisa mostrou que o índice de desemprego continua em queda no Paraná e em 2023 a taxa de desocupação ficou em 4,8%, 1,2 ponto percentual a menos que no ano anterior, de 6%. É o menor nível para o ano desde 2014, quando o Estado chegou a um índice de 4%.
A taxa paranaense também fica bem abaixo da média nacional, que chegou a 7,8% no ano passado. É a quinta melhor do País, atrás de Rondônia (3,2%), Mato Grosso (3,3%), Santa Catarina (3,4%) e Mato Grosso do Sul (4,7%).
Já no trimestre encerrado em dezembro, a taxa de desocupação ficou em 4,7% no Estado, mantendo-se estável em relação ao trimestre anterior, que era de 4,6%. O índice ficou mais baixo na comparação ao quarto trimestre de 2022, quando a taxa de desemprego era de 5,1%. Mais uma vez, o resultado do Paraná é melhor do que a média nacional, que teve um índice de 7,4% nos últimos três meses do ano.
Segundo a PNAD Contínua, o Estado tem 9,62 milhões de pessoas em idade para trabalhar, com 14 anos ou mais. Dentro deste universo, 6,24 milhões de pessoas compõem a chamada força de trabalho, que são aquelas que estão trabalhando ou procurando emprego. Entre estas, 5,95 milhões de pessoas estão ocupadas, o maior número da história.
O Paraná também atingiu, no quarto trimestre de 2023, o maior contingente de empregados no setor privado na série histórica do IBGE, iniciada no primeiro trimestre de 2012. São 3,28 milhões de pessoas, 30 mil a mais que nos três meses anterior e 99 mil a mais se comparado ao quarto trimestre de 2022.
O desemprego elevado é o lado mais cruel de uma crise econômica, porque ele desestabiliza famílias e pode levar a uma série de problemas sociais, como aumento da pobreza, desigualdade, criminalidade e instabilidade política.
O outro lado, o aumento dos postos de trabalho, estimula o consumo e o investimento, impulsionando o crescimento econômico, além de aumentar a arrecadação de impostos, proporcionando ao governo mais recursos para investir em áreas como infraestrutura, saúde, educação e segurança pública.
O quadro é animador e, se lembrarmos que criar empregos é meta essencial em toda a sociedade, há motivos de celebração. Que novas oportunidades continuem aparecendo para quem procura!
Obrigado por ler a FOLHA!