Com a morte de Luiz Geraldo Mazza, aos 93 anos, em Curitiba, o Paraná perdeu uma de suas figuras mais icônicas do jornalismo e o mais importante colunista de política da atualidade, que exerceu com brilhantismo o papel de ser uma das vozes mais respeitadas do Estado.

Já a Redação da Folha de Londrina perdeu um querido colega e o jornal, seu colunista que por mais de 40 anos ocupava um nobre espaço da página da editoria de política.

Mazza trabalhou diariamente até depois de completar 92 anos. Sua partida deixa um vazio não apenas nas redações e nas análises precisas sobre o poder, mas também nos corações dos leitores e colegas que aprenderam a admirar o seu texto preciso, o humor afiado, a memória incrível, a mente inquieta, a imparcialidade e a forma destemida como vencia os desafios da vida.

O jornalista foi testemunha e cronista de momentos históricos que definiram o rumo do Paraná, oferecendo uma visão crítica e ao mesmo tempo equilibrada dos fatos. Ao longo de sua carreira, trabalhou em todos os tipos de veículos de imprensa: jornal, televisão e rádio.

O impacto da perda de Mazza transcende as redações. Dificilmente o Paraná terá outro jornalista para quem políticos, empresários e cidadãos comuns se curvem a ouvi-lo. E não apenas sobre política, também sobre religião, cultura, história, esporte, televisão.

O legado de Luiz Geraldo Mazza é enorme e vai além da genialidade impressa em suas colunas, mas na lembrança da importância do jornalismo profissional, da imprensa livre, destemida e comprometida com o interesse público. Que esse legado inspire as diferentes gerações de jornalistas a seguirem pelo caminho da ética profissional, da boa apuração dos fatos, do rigor, do amor à profissão e ao ofício.

Obrigado por ler a FOLHA!