Poucos municípios da Região Metropolitana de Londrina ainda não começaram a vacinação contra Covid-19 de adolescentes sem comorbidades. Reportagem publicada pela Folha de Londrina na segunda-feira (18) mostrou que apenas 10 localidades não haviam entrado nessa fase e Londrina estava entre elas.

Imagem ilustrativa da imagem EDITORIAL - Vacinar adolescentes para chegarmos à imunidade coletiva
| Foto: Micaela Orikasa

Mas esse cenário deve mudar nos próximos dias. Com a confirmação do MS (Ministério da Saúde) de envio de mais de 318.240 doses da vacina Pfizer/BioNTech ao Paraná, a expectativa da secretaria de Saúde de Londrina é dar início à imunização de adolescentes de 12 a 17 anos, sem comorbidades, ainda nesta semana.

De acordo com o secretário municipal de Saúde, Felippe Machado, assim que houver a distribuição do lote de imunizantes para Londrina, eles serão disponibilizados aos adolescentes. O chefe da pasta adiantou que no momento 28 mil jovens, entre 12 e 17 anos, estão cadastrados no site da prefeitura para receber o imunizante. Quase seis mil só na faixa etária dos 17 anos.

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Do total de vacinas anunciada pelo MS, 228.150 doses são exclusivas para a população de 12 a 17 anos, sem comorbidades ou pertencentes a grupos prioritários. É a primeira remessa do governo federal direcionada aos adolescentes em geral.

A vacinação de adolescentes começou com confusão no Brasil. Depois de recomendar a suspensão da aplicação das doses para a população abaixo de 18 anos, o Ministério da Saúde voltou atrás dias depois e passou a estimular a imunização para eles.

Especialistas vêm esclarecendo que os adolescentes formam um grupo considerado de baixo risco para as formas graves de Covid-19, mas eles transmitem o vírus, da mesma forma que os adultos. Isso significa que para alcançarmos a chamada imunidade coletiva, eles também precisam ser vacinados. Lembrando que apesar do baixo risco, foram registradas mortes por Covid entre os mais jovens.

A partir da ampliação do público de 12 a 17 anos, começam as expectativas para a aplicação do imunizante entre as crianças. As pesquisas sobre a eficácia e segurança dos imunizantes para este público têm avançado ao redor do mundo, mas a avaliação dos órgãos reguladores é bastante rigorosa. Atualmente, apenas a vacina da Pfizer pode ser usada por menores de idade no Brasil.

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Enquanto não chega a vez das crianças, a recomendação é a mesma da população em geral: manter as medidas preventivas, com ambientes arejados, evitando aglomerações, usando máscaras de proteção e higienizando as mãos com sabonete ou álcool em gel.

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