A queda nos preços da cesta básica em Londrina, como apresentada no relatório do Núcleo de Pesquisas Econômicas Aplicadas (NuPEA), da UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná) é uma notícia positiva para os consumidores e destaca a importância do controle inflacionário para o país, especialmente quando se trata dos preços dos alimentos.

Em setembro, o conjunto de 13 itens considerados essenciais recuou 2,07%, somando R$ 519,44. O preço da cesta básica para uma família de quatro pessoas, sendo dois adultos e duas crianças, foi cotado a R$ 1.558,32 no mês passado.

Essa tendência de preços mais baixos não apenas alivia o orçamento das famílias, mas também tem um impacto direto sobre a qualidade de vida e a estabilidade financeira das pessoas.

Em um momento em que a economia brasileira enfrenta desafios, como aumento dos combustíveis, seguindo o mercado internacional, a redução dos preços dos alimentos é um alívio bem-vindo. A cesta básica é uma parte essencial do orçamento familiar, representando uma parcela significativa dos gastos mensais. Portanto, quando os preços desses itens diminuem, as famílias podem direcionar seus recursos para outras necessidades, como educação, saúde e investimentos em seu futuro.

A análise dos preços dos produtos na cesta básica de Londrina revela um cenário de alívio para os consumidores, com a redução significativa dos preços de itens essenciais, como leite, feijão e farinha. Alguns produtos, como banana, arroz e café, apresentaram aumentos de preço, porém em menor proporção que as reduções.

O economista e coordenador do NuPEA, Marcos Rambalducci, destacou as condições climáticas do último inverno, que contribuíram para a queda no preço dos alimentos. “Não tivemos frio intenso e houve um nível de precipitação até atípica para o período. Isso fez com que os custos de produção do leite e da carne recuassem”, explicou.

Para manter essa tendência de preços mais baixos e garantir a estabilidade econômica a longo prazo, é essencial que o governo continue adotando políticas eficazes de controle inflacionário, promovendo o investimento na produção de alimentos e monitorando os fatores que podem afetar os preços, como as condições climáticas e as flutuações cambiais.

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