EDITORIAL - Prévia do Censo
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segunda-feira, 10 de abril de 2023
Folha de Londrina
Florianópolis, em Santa Catarina, e Vitória, no Espírito Santo, são as únicas capitais brasileiras que não têm a maior população dentro de seus estados. Os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontam, porém, que a capital do estado vizinho ao Paraná manteve um crescimento acelerado nos últimos 13 anos e já ameaça tomar de Londrina o posto de quarta maior da região Sul do País.
Números prévios do Censo apontam para crescimento de 35% em Florianópolis. A diferença está em cerca de 14 mil habitantes, sendo 588 mil para Londrina e 574 mil para Florianópolis, que tem o turismo e a tecnologia da informação como principais atrativos.
As entidades de Londrina ponderam que a análise não pode ser feita de forma isolada, levando somente em conta a população. Há diversas outras variáveis que podem influenciar no desenvolvimento de uma cidade, como a qualidade da educação, saúde, transporte, segurança pública, entre outros.
Londrina tem se destacado em muitos indicadores econômicos e sociais. Célia Catussi, presidente do Sinduscon (Sindicato das Indústrias da Construção Civil) do Norte do Paraná, avalia que o crescimento populacional, quando não obedece outros indicadores, pode levar ao inchaço das cidades, acarretando assim problemas.
Angelo Pamplona, presidente da Acil (Associação Comercial e Industrial de Londrina), tem opinião parecida. Ele lembra que os meios de produção diversificaram as formas de trabalho, inclusive com o home office.
Um fator que pode, no entanto, impulsionar o crescimento populacional de Londrina é a industrialização. A exemplo do que ocorreu em Joinville, Londrina, que deve ampliar a fatia do PIB destinada à indústria nos próximos anos, com a Cidade Industrial, pode colher frutos e atrair mão de obra qualificada com bons salários, o que fortalece a economia de forma geral
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