No Dia Nacional do Meio Ambiente, celebrado nesta segunda-feira, 5 de junho, o Paraná tem um motivo especial para comemorar: em nível nacional, o estado ocupa o quarto lugar na geração de energia própria, chamada GD (Geração Distribuída).

Em pouco mais de um ano, o estado dobrou sua capacidade de geração de energia, chegando no mês passado ao quarto lugar no ranking nacional ao superar a marca de 2 GW de capacidade de GD, o que o coloca ao lado de São Paulo, com 2,8 GW, Minas Gerais (2,7 GW), e Rio Grande do Sul (2,1 GW), conforme mostra reportagem nesta edição da FOLHA.

Essa capacidade de gerar energia própria traz reflexos positivos para a economia e o consumo. Mas um dos fatores animadores é também a geração de energia limpa, como as de fonte solar, responsável por 98,5% da GD no estado. Outro aspecto positivo é que sendo o Paraná um estado agrícola ainda pode ampliar essa força com outras fontes de energia alternativa, como o aproveitamento de resíduos agropecuários.

Há décadas, ambientalistas e especialistas de vários segmentos sinalizam que no futuro essas fontes energéticas serão fundamentais, marcando uma virada no modo de produção energética. Considerando-se essa evolução, já se pode dizer que o futuro chegou ou, pelo menos, bate à nossa porta.

Os sistemas de geração própria de energia estão presentes em todos os 399 municípios paranaenses, sendo Foz do Iguaçu a cidade com maior volume de potência instalada, de 100,4 MW (Megawatts). Em segundo lugar, está Maringá, com 93,9 MW, seguida por Londrina, com 74,3 MW.

Não custa lembrar que com a abundância de rios cortando o estado, o Paraná sempre foi considerado um grande produtor de energia limpa, já que as hidrelétricas também se encaixam neste conceito.

Mas decerto, com fontes alternativas como o sol, a dos resíduos agropecuários e a eólica, um novo país se desenha para as décadas seguintes, o que é motivo de comemoração para aqueles que fazem da preservação ambiental sua bandeira.

Agora, é torcer e aproveitar as oportunidades crescentes de financiamento para instalação, por exemplo, de placas de energia solar nas residências ou se engajar num sistema de cooperativa para compartilhar essa novidade que faz bem ao bolso dos consumidores, além de preservar o meio ambiente como é tão necessário para que as novas gerações tenham futuro.

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