EDITORIAL - Para chegar ao final de 2022 sem dívidas
PUBLICAÇÃO
segunda-feira, 11 de abril de 2022
Folha de Londrina
A Folha de Londrina traz nesta segunda-feira (11) dois conteúdos importantes sobre economia, no sentido de ajudar o leitor do jornal a se organizar melhor e fazer o dinheiro render mais nesse difícil período de inflação alta. Afinal, há despesas das quais não podemos abrir mão, seja por serem essenciais para sobrevivência, seja por serem importantes para o nosso bem-estar e crescimento pessoal.
Para as faixas mais carentes da população, a inflação é muito cruel e fazer render o dinheiro do salário ou da aposentadoria tem se mostrado uma tarefa extremamente difícil. O último reajuste no preço dos medicamentos, de quase 11%, deixou os consumidores em uma situação ainda mais complicada. O aumento foi autorizado pela Cmed (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos) e está em vigor desde 1º de abril. Foi mais um baque no poder de compra do brasileiro, ao lado de outros produtos essenciais que vêm tendo o preço reajustado frequentemente, como os alimentos.
O aumento de 10,89% no preço dos medicamentos foi publicado no Diário Oficial da União na sexta-feira (1) e desde então pode ser aplicado a qualquer momento em farmácias e drogarias. Em muitos estabelecimentos, os consumidores já estão pagando mais caro pelos remédios embora as indústrias tenham afirmado que os reajustes deveriam ser aplicados apenas em meados de abril em razão dos estoques. O Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos) também apostava que os novos preços demorassem mais para chegar às prateleiras das farmácias por causa da concorrência. Na prática, no entanto, não foi o que se viu. Quem precisou comprar remédios após a autorização do reajuste pela Cmed já notou a diferença nos preços. Em alguns casos, a alta não chegou a 10,89%, mas foi efetuada.
Na reportagem que trata sobre o reajuste do preço dos remédios, a FOLHA traz uma série de dicas sobre como amenizar o impacto do aumento dos medicamentos no orçamento doméstico. A primeira orientação é verificar se o remédio está incluído no programa Farmácia Popular. Nessa cesta básica de medicamentos é possível encontrar valores 90% mais baixos do que o praticado no mercado.
Entre as dicas, também está pedir por descontos (algumas farmácias dão desconto para usuários de planos de saúde ou filiados a sindicatos ou associações de classe profissional) e verificar a vantagem de optar pelo produto genérico.
A coluna do professor Marcos Rambalducci, "Economia Nossa de Cada Dia", dá também informações muito úteis sobre como as pessoas devem proceder para mudar o comportamento de consumo, priorizando a situação financeira, comprando bens duráveis, reciclando sempre que possível e não comprar por impulso.
Obrigado por ler a FOLHA