Nesses poucos dias que passaram desde o início da campanha eleitoral, na terça-feira (16), foi possível ter uma amostra do quanto acirradas serão as eleições 2022, quando o povo escolherá presidente da República, governadores, senadores, deputados federais e estaduais.

E como aconteceu em 2018, uma das grandes preocupações nesse disputadíssimo cenário eleitoral são as fake news. A diferença de quatro anos, infelizmente, não está em uma maior conscientização da população para os males da desinformação, mas na evolução tecnológica capaz de confundir anda mais o cidadão sobre a veracidade ou não de uma mensagem que circula nas redes sociais e nos aplicativos de mensagens instantâneas.

As fake news são conteúdos que transmitem fatos mentirosos ou construídos de maneira a confundir o eleitor/leitor com o objetivo de enganar, distorcer fatos, tirar falas e declarações de contexto. São muitas as artimanhas.

Em sua posse à frente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o ministro Alexandre de Moraes prometeu ser implacável com as fake news: "A intervenção da Justiça Eleitoral, como afirmei anteriormente, será mínima, porém será célere, firme e implacável, no sentido de coibir práticas abusivas ou divulgações de notícias falsas ou fraudulentas – principalmente daquelas escondidas no covarde anonimato das redes sociais, as famosas fake news. Assim atuará a Justiça Eleitoral de modo a proteger a integridade das instituições, o regime democrático e a vontade popular, pois a Constituição Federal não autoriza que se propaguem mentiras que atentem contra a lisura, a normalidade e a legitimidade das eleições".

Nessas últimas semanas, em que o tema eleições vem ganhando força, circulam pelas redes sociais e em grupos de troca de mensagem como WhatsApp e Telegram vários exemplos de proliferação de conteúdos falsos com um só objetivo: confundir o eleitor. Em sua seção FOLHA Confere, a Folha de Londrina faz a checagem de informações duvidosas que circulam no ambiente digital e esclarece ao leitor se a informação é falsa ou verdadeira.

O serviço é permanente como parte do compromisso da Folha de Londrina em combater a desinformação e nesse período eleitoral foi reforçado com a parceria junto ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral) por meio do Gralha Confere.

Recentemente, a FOLHA publicou reportagem mostrando que é falsa a mensagem de áudio que circula em aplicativos, segundo o qual as eleitoras e eleitores que fizeram os títulos neste ano ou realizaram a transferência de local de votação teriam os votos automaticamente computados para um candidato específico. A informação escondida estaria, segundo a narrativa, no código QRCode usado para conferir a autenticidade do título eleitoral.

Como ocorrido na eleição presidencial de 2018, está nítido que em 2022 haverá novamente uma guerrilha digital para disseminação de notícias falsas. É preciso que a sociedade tenha consciência de que o estrago que elas podem causar é muito difícil de medir. Uma fake news pode atingir milhares de pessoas em questões de minutos.

Assim, tome os cuidados necessários para não cair ou compartilhar desinformação. Pense antes de clicar, verifique as fontes, não compartilhe se não tiver certeza. E conte com a Folha de Londrina. Na dúvida, mande para nós o conteúdo duvidoso para que o jornalismo profissional da FOLHA faça a checagem.

Obrigado por ler a FOLHA!