O setor de eventos, um dos mais afetados pela pandemia da Covid-19 nos últimos dois anos, recomeça a dar mostras que 2022 será um ano promissor para o segmento. Após cancelamentos e prejuízos verificados principalmente em 2020, o movimento retoma com força em feiras, congressos, festivais, shows, festas, entre outros.

Tomando como exemplo a resposta do público à Expo Japão 2022, percebemos que o norte-paranaense estava com saudades de sair de casa e quer mesmo participar de eventos e festas. Depois de dois anos suspensa, a mais tradicional comemoração da comunidade nipônica local reuniu um público recorde entre quarta-feira (15) e domingo (19).

Os organizadores estimam que mais de 35 mil pessoas tenham passado pela feira, que aconteceu na sede da Associação Cultural e Esportiva de Londrina, a Acel, localizada na zona sul da cidade. Os organizadores disseram que a Expo Japão superou as expectativas. Somente no sábado (18), a Acel recebeu um público de 13 mil visitantes, o maior volume que a festa já registrou em um único dia em toda a sua história.

O espaço mais visitado foi a praça de alimentação. E a programação cultural também intensa contou com diversas apresentações musicais e espetáculos de dança, incluindo shows de Taikô (tambores japoneses), Bon-Odori (dança tradicional) e Matsuri Dance (dança contemporânea). Expositores também comemoraram vendas de seus produtos.

A Expo Japão é uma realização da Acel, com patrocínio da Lei de Incentivo à Cultura, Profice (Programa Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura), Grupo Folha de Comunicação, entre outras empresas e entidades. Também contou com apoio da Prefeitura de Londrina, Aliança Cultural Brasil – Japão do Paraná e Consulado Geral do Japão em Curitiba. Mais uma prova de que quando diferentes entidades e organizações se unem para trazer de volta uma festa tão tradicional quanto essa, toda a sociedade sai beneficiada.

Não só os organizadores são impactados positivamente pela retomada dos eventos como a Expo Japão. Expositores, fornecedores, costureiras, hotéis, motoristas de táxi e de aplicativos veem uma renda financeira importante surgindo em um momento de dificuldade econômica.

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