A pandemia que atingiu o mundo em 2020 impactou países de maneira profunda e as consequências são em várias áreas, da vigilância sanitária à economia, sem esquecer da educação. Um dos grupos mais vulneráveis, os idosos, ainda inspiram atenção especial, mesmo após dois anos de convivência com a Covid-19. Tanto que esse público está entre aqueles que já têm acesso à quarta dose da vacina contra a doença causada pelo vírus Sars-CoV-2.

Não foi à toa que a vacinação contra a Covid foi priorizada para a população mais velha. Especialistas médicos em todo o mundo colocam a imunização como uma estratégia fundamental de proteção à vida contra o novo coronavírus. Por isso, causa surpresa boletim divulgado pela Fiocruz nesta quinta-feira (19) dando conta que a vacinação de adultos contra a Covid-19 está estagnada e a adesão à terceira dose passa por uma desaceleração.

Em relação aos idosos, a Fiocruz alerta que como esse público foi vacinado no início de 2021, a imunidade induzida pelas vacinas pode reduzir com o tempo, sendo de extrema importância a dose de reforço para evitar casos graves e complicações devido à Covid longa.

Os imunizantes são essenciais para reduzir quadros graves da Covid-19 e também diminuir a transmissão do novo coronavírus. Essa importância pode ser vista na diminuição de internações em UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) no mesmo período em que as doses aplicadas cresceram.

No Paraná, em 1º de abril, a Sesa (Secretaria de Estado da Saúde) enviou para as vinte e duas regionais um memorando recomendando a aplicação da segunda dose de reforço (ou quarta dose) contra a Covid-19 em idosos acima de 60 anos. Inicialmente, a dose extra era ofertada somente para pessoas acima de 80 anos.

É importante que todos os brasileiros com idade e condições atendam ao chamado da Vigilância Sanitária de sua cidade para se vacinar no prazo adequado. O Brasil tem um dos programas nacionais de imunização mais avançados e completos em todo o mundo. Desconfiar dele, que é referência internacional, não faz sentido. Assim como não faz sentido menosprezar os números em queda de casos graves de Covid-19 a partir do avanço da imunização no Brasil. Fica mais evidente, a cada dia, que é a vacinação em massa que vai levar o mundo a vencer definitivamente a pandemia do coronavírus.

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