O Ministério do Trabalho e Emprego divulgou nesta segunda-feira (30) os dados do Novo Caged, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, com dados referentes a setembro. Apesar de números positivos, o levantamento mostra uma desaceleração no país, com 211.764 postos de trabalho com carteira assinada abertos no último mês, uma queda de 23,4% em relação ao mesmo mês do ano passado.

Em Londrina, o cenário segue a tendência nacional. O saldo de empregos no mês passado ficou em 207 postos, bem abaixo das 1.146 vagas anotadas em agosto. Porém, no acumulado do ano, Londrina se destaca com saldo do 6.692 postos formais de emprego, o segundo maior do Estado. Esse montante se mostra importante para manter a força da economia da cidade, inclusive colaborando para a redução da inadimplência.

O desafio dos governos é conseguir manter os números em crescimento. Apesar da desaceleração em setembro, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, manteve a projeção de criação de 2 milhões de postos de trabalho neste ano. Ele, no entanto, não descartou a possibilidade de uma variação para baixo, com o número ficando em 1,9 milhão.

Segundo o ministro, as medidas de estímulo à economia tomadas pelo governo e a queda de juros pelo Banco Central levarão algum tempo para produzirem efeitos sobre a economia real. “A reorganização dos processos leva tempo maior que o nosso desejo. O mundo real é mais lento que as vontades de governos”, declarou.

Na análise setorial no país, todos os cinco segmentos pesquisados registraram o aumento de empregos formais em setembro. O setor de serviços liderou as estatísticas, gerando 98.206 novos empregos, seguido pelo setor de comércio, que adicionou 43.465 postos de trabalho. Em terceiro lugar, o setor industrial (incluindo transformação, extração e outros ramos) criou 43.214 empregos.

Houve um aumento no nível de emprego no setor da construção civil, com a abertura de 20.941 vagas. Mesmo diante da pressão causada pelo término da safra de vários produtos, o setor agropecuário gerou 5.942 novos empregos no mês passado.

A geração de empregos é um indicador crucial para o crescimento econômico e o bem-estar social. Como demonstrado pelas estatísticas de diferentes setores, a criação de oportunidades de trabalho é fundamental para impulsionar o desenvolvimento e reduzir a desigualdade.

A implementação de políticas eficientes, que incentivem a inovação, a formação de mão de obra qualificada e o apoio aos empreendedores, desempenha um papel central nesse processo. Portanto, investir em políticas voltadas para o emprego é uma estratégia vital para o progresso econômico e social.

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