Em dezembro completa dois anos que o Ministério do Desenvolvimento Regional lançou a Carta Brasileira para Cidades Inteligentes, um projeto que, no seu desenvolvimento, contou com a participação da Confederação Nacional de Municípios.

A carta foi lançada com alguns objetivos, como pactuar uma visão sobre cidades inteligentes no contexto brasileiro por meio de princípios e diretrizes. Também teve intenção de formular um conceito governamental de cidades inteligentes e dessa maneira considerar os grandes desafios associados à transformação digital nos municípios.

Na visão do Ministério do Desenvolvimento Regional, as cidades inteligentes são municípios comprometidos "com o desenvolvimento urbano e a transformação digital sustentáveis, em seus aspectos econômico, ambiental e sociocultural que atuam de forma planejada, inovadora, inclusiva e em rede, promovem o letramento digital, a governança e a gestão colaborativas e utilizam tecnologias para solucionar problemas concretos, criar oportunidades, oferecer serviços com eficiência, reduzir desigualdades, aumentar a resiliência e melhorar a qualidade de vida de todas as pessoas, garantindo o uso seguro e responsável de dados e das tecnologias da informação e comunicação".

O avanço para se tornar uma "smart city", dentro desses requisitos do ministério, não é uma tarefa fácil, mas o Brasil está caminhando bastante nesse conceito e Londrina segue ganhando posições nos rankings das cidades inteligentes. Tanto que o município subiu dez posições no Ranking Connected Smart Cities, referência na avaliação do desenvolvimento de cidades inteligentes, indo da 34ª colocação na edição do ano passado para a 24ª posição em 2022.

Elaborado pelas organizações Necta e Urban Systems, o levantamento abrange todos os 680 municípios brasileiros com mais de 50 mil habitantes, sendo composto por 75 indicadores, divididos em 10 eixos temáticos: segurança, tecnologia e inovação, urbanismo, economia, educação, empreendedorismo, governança, meio ambiente, mobilidade e saúde.

Além da 24ª colocação na lista geral, o município também se destacou nos eixos “empreendedorismo” e “tecnologia e inovação”, tendo obtido a 13ª posição em ambos.

Segundo o presidente do Instituto de Desenvolvimento de Londrina, Bruno Ubiratan, a melhoria da classificação se deve a um conjunto de fatores, incluindo a evolução do ecossistema de inovação da cidade e o compartilhamento de informações mais detalhadas com as entidades responsáveis pelo ranking.

Se o mundo está mudando, o que dizer das cidades, que vivem a transformação digital na vida cotidiana dos seus moradores? A porta de entrada desse novo estilo de vida é a casa, o escritório, a escola, o comércio, o restaurante e os espaços públicos. Importante que seja uma mudança para melhor e para todos, uma forma de enfrentar os grandes desafios das cidades brasileiras.

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