EDITORIAL - Lazer e contato com a natureza
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segunda-feira, 05 de setembro de 2022
Folha de Londrina
Durante quase todo o período de restrições sanitárias impostas pela pandemia do novo coronavírus, o Parque Arthur Thomas, na zona sul, permaneceu com os portões fechados.
Agora, aos poucos, a população da Londrina e de cidades vizinhas voltam a ter contato com o espaço, a maior área verde dentro da área urbana de Londrina.
O parque remanescente de Mata Atlântica conserva exemplares de beleza exuberante, tanto de sua flora, com árvores imponentes, e também de fauna.
Os bichinhos são atração à parte. Macacos, quatis, lagartos e outros animais fazem a alegria dos visitantes, principalmente da criançada.
Os benefícios da caminhada ao ar livre, do contato com a natureza são conhecidos por todos. E o Parque Arthur Thomas é um patrimônio da cidade que oferece todos esses atrativos.
Além de saúde e lazer, o parque também conserva um importante fragmento que ajuda a compreender um pouco da história que transformou o antigo “sertão do Tibagi”, como era chamado, em uma cidade de quase 600 mil habitantes, segundo as últimas estimativas do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Este pedaço importante da história é o prédio que abrigou a Usina Hidrelétrica do Ribeirão Cambé, uma das primeiras a gerar energia para a cidade.
No entanto, o atrativo que sempre foi um dos mais procurados do Parque, segue com acesso bloqueado aos visitantes. A trilha por meio da mata está com um alambrado que limita o acesso pouco metros abaixo à entrada do mirante da cachoeira.
Alguns dos visitantes relataram frustração à reportagem por não conseguirem percorrer a trilha até o final.
Além do período da pandemia, as equipes de conservação da Sema (Secretaria Municipal do Ambiente) também enfrentaram outros desafios, como estragos causados por chuvas fortes.
É compreensível que se demande um tempo para fazer todos os reparos em uma área tão extensa. A população, porém, anseia que, o quanto antes, o parque Arthur Thomas volte a funcionar em sua totalidade.
Valorizar os espaços públicos como os parques, é de fundamental importância em diversos setores, como turismo, saúde, educação ambiental e consciência histórica.
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