Há um ano, quando a pandemia impactou a vida de todos no planeta, o emprego não estava em um bom momento no Brasil. O início de 2020 havia chegado com pequenos ensaios para a tão sonhada retomada econômica.

Se as previsões não eram boas, ficaram piores após a chegada da Covid-19. A doença "infectou" a economia e o mercado de trabalho. Aqueles que conseguiram preservar seus postos de trabalho têm motivos para ficarem aliviados.

A estimativa, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) é que 13,4 milhões de brasileiros estavam desempregados em dezembro de 2020, alcançando uma taxa de 13,5% da população do país, a maior desde 2012.

A quarentena que já completou um ano fez com que a sociedade desacelerasse, mas foi uma medida extremamente necessária diante do fato de que o isolamento social é, hoje, a melhor prevenção para evitar a doença que na última terça-feira (16) registrou a morte de quase três mil pessoas no País.

A desaceleração impactou a economia e o mundo do trabalho de forma dramática. Assim, a notícia de que as cinco principais cidades da Região Metropolitana de Londrina fecharam janeiro de 2021 com um saldo positivo de empregos é uma luz em meio a escuridão. Londrina, Ibiporã, Cambé, Rolândia e Arapongas fecharam o primeiro mês do ano com um saldo de 2.368 postos de trabalho, resultado de 10.668 contratações e 8.300 desligamentos. Londrina criou 1.333 postos de trabalho. Os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) foram apresentados esta semana pelo Ministério da Economia.

Foi de extrema importância, no ano passado, o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e Renda, o chamado BEm, que permitiu mais de 20 milhões de acordos. Na terça-feira (16), no lançamento dos dados do Caged, o ministro da Economia, Paulo Guedes , disse que um novo Bem está pronto para ser assinado pelo presidente Jair Bolsonaro e deve entrar em vigor em breve.

O programa de manutenção do emprego é essencial neste momento em que a pandemia se agrava no Brasil e estados e prefeituras endurecem as medidas de restrições. Dar continuidade do programa nesse momento em que a crise da Covid-19 torna-se mais cruel demonstra preocupação do Congresso e do governo federal com a vida de milhões de famílias de trabalhadores, principalmente os mais vulneráveis, que podem perder seus empregos.

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