Às vésperas do Dia dos Pais, o otimismo parece ter ganhado espaço em Londrina e, pelo menos no comércio do centro da cidade, os consumidores entrevistados pela FOLHA nesta sexta-feira (12) apontaram que querem deixar para trás os sentimentos atrelados à inflação, ao desemprego e à instabilidade econômica para festejar esse segundo domingo de agosto com um presente para os pais.

O movimento nas lojas do comércio de rua de Londrina começou a aumentar na sexta-feira e animou os varejistas, que esperam bons resultados para essa data festiva. Alguns estimam um crescimento de pelo menos 30% sobre as vendas no mesmo período do ano passado. Neste sábado (13), o funcionamento do comércio de rua pode ser ampliado até as 18 horas.

Comerciantes ouvidos pela FOLHA disseram que a média de preço que o londrinense está gastando com o presidente dos pais é de R$ 250 a R$ 300 - valor maior que tíquete médio apontado pela pesquisa do Grupo Datacenso, realizada no final de julho em parceria entre a Faciap (Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná) e a Acil (Associação Comercial e Industrial de Londrina). Os consumidores londrinenses ouvidos no levantamento indicaram que o valor médio dos presentes deveria ficar em R$ 175,14. No Paraná, o valor médio apurado foi um pouco maior, de R$ 176,50.

Sobre as expectativas dos varejistas de Londrina para as vendas do Dia dos Pais, a pesquisa calculou em 10% a alta neste ano na comparação com igual período de 2021. No Paraná, a alta esperada é de 8%, de acordo com o estudo.

É importante comemorar esse desejo de presentear, que nessas datas comemorativas move as engrenagens da economia. Tomara que o sistema continue girando e se mantendo em alta para mais duas datas em 2022 que influenciam as vendas, o Dia das Crianças e o Natal.

E nesta edição de fim de semana, a FOLHA lembra as histórias de dois pais que construíram uma cultura de assistência social e ajuda aos mais pobres na jovem Londrina da década de 1950. Antônio Faria Netto e Florindo Fabian, dois vicentinos, trabalharam duro para consolidar duas obras que foram fundadas em 1958 e fizeram história: o asilo São Vicente de Paulo, primeiro da cidade, e o Lar Santo Antônio.

Os dois amigos desempenharam um papel preponderante na história da assistência social londrinense e muita gente nem sabe disso, pois ambos adotaram a política de não aceitar homenagens e mantinham um perfil discreto, optando pelas realizações em vez da publicidade. Histórias que hoje são contadas pela Folha de Londrina.

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