No início da pandemia da Covid-19, no primeiro semestre de 2020, alguns estudos já calculavam o tamanho dos estragos que o coronavírus causaria à humanidade. Alguns especialistas previam que medidas de distanciamento social e outros cuidados básicos de enfrentamento deveriam ser mantidos, pelo menos, até 2022.

Imagem ilustrativa da imagem EDITORIAL - Covid: dois anos depois
| Foto: Gustavo Carneiro - Grupo Folha

Cientistas foram acusados de alarmistas por aqueles que insistiam em menosprezar o potencial nocivo do SarsCov-2. Dois anos depois, com o rastro de destruição puxado por mais de 600 mil mortes no país, sem contar os doentes sequelados, fica clara a derrocada do discurso daqueles que subestimaram a gravidade coronavírus.

O fato é que 2022 começou com uma nova onda da Covid-19, desta vez na forma da variante ômicron, mais contagiosa, porém menos letal, em razão dos avanços da vacinação.

Neste cenário, o Paraná e Londrina retomam nesta segunda-feira (7), as aulas presenciais nas escolas. Na rede estadual, ao todo, cerca de 1 milhão de estudantes retornam às aulas em 2,1 mil escolas em todo estado. Na rede municipal de Londrina, mais de 46 mil alunos voltam às escolas hoje. Durante o mês de fevereiro, o retorno presencial será opcional e os alunos que não frequentarem as aulas terão atividades adaptadas.

De acordo com as secretarias de educação, os protocolos de segurança foram reforçados para o retorno das crianças e adolescentes. As autoridades em Saúde, reforçam, no entanto, a importância da vacinação do público infantil com idades entre 5 e 11 anos.

O retorno das aulas presenciais é muito importante para as crianças, tanto no aprendizado como em questões de sociabilização. Para isso, porém, é preciso que elas estejam protegidas.

Apesar deste novo pico da doença, as previsões começam a se tornar mais otimistas. Mas cabe salientar que todos os caminhos para um cenário mais favorável passam pela vacinação.

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