O leilão para concessão de três blocos de aeroportos, realizado nesta quarta-feira (7), arrecadou R$ 3,3 bilhões e foi considerado um sucesso pelo Ministério da Infraestrutura. Nós, paranaenses, estávamos de olho no lote dos nove aeroportos do Bloco Sul, que incluía o Aeroporto Governador José Richa, em Londrina, e os terminais Afonso Pena, em São José dos Pinhais, Bacacheri, em Curitiba (PR) e o de Foz do Iguaçu.

Com um ágio de 1.536,34%, a CCP (Companhia de Participações em Concessões), do Grupo CCR, arrematou os nove aeroportos do Bloco Sul, no leilão realizado na B3, em São Paulo. Além dos terminais paranaenses, o grupo inclui Navegantes e Joinville, em Santa Catarina, e, Pelotas, Uruguaiana e Bagé, no Rio Grande do Sul. A empresa venceu a concorrência com uma proposta de R$ 2,128 bilhões. O valor de referência era de R$ 130.203.558,76.

O governador Ratinho Junior, que acompanhou o leilão presencialmente, com o secretário estadual de Infraestrutura, Sandro Alex, também comemorou o resultado, afirmando que 70% dos investimentos na região sul ficarão nos aeroportos do Paraná.

Além da CCP, o Bloco Sul teve outras duas empresas interessadas, a espanhola Aena Desarrollo Internacional e a Infraestrutura Brasil Holding XII. O valor da oferta da CCP foi o dobro do apresentado pela segunda colocada, a Aena Desarrollo.

A CCR já atua no Paraná, no segmento de concessão de rodovias, por meio da Rodonorte, administrando rodovias da região de Cascavel, no Oeste do Estado. Na administração de aeroportos, o grupo é o maior sócio privado na concessão do terminal de Confins, em Minas Gerais, e atua também na América Latina e no Caribe, onde opera aeroportos no Equador, na Costa Rica e em Curaçao.

Em um momento tão complicado, como a pandemia da Covid-19, é muito positivo verificar a disposição do setor privado em investir na infraestrutura nacional, evidenciando confiança no potencial de crescimento do país. Uma confiança necessária para afugentar a crise que vem se agravando desde o ano passado e ajudar a sociedade a enxergar oportunidades de crescimento.

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