À medida em que agosto se aproxima, começam a despontar os cenários da disputa eleitoral de 2022 em âmbito nacional e nos estados. No próximo dia 5 encerra o prazo para que os partidos realizem as convenções no formato presencial, virtual ou híbrido. Os eleitores vão às urnas em 2 de outubro para votarem para presidente da República e a governador e respectivos vices; senador e seus suplentes: além de deputado federal e deputado estadual. É nesses encontros que são definidas as estratégias que os partidos usarão durante para o pleito.

No Paraná, o calendário de convenções tem na agenda desta quarta-feira a formalização da candidatura do ex-prefeito de Guarapuava César Silvestri Filho (PSDB) ao Palácio Iguaçu. A ideia dos tucanos é reunir apenas membros da executiva do PSDB e Cidadania, partidos que estarão federados.

Sábado (23) será a vez do Partido dos Trabalhadores, que fará convenção para oficializar o ex-governador e ex-senador Roberto Requião como candidato ao governo. Ele terá como vice o ex-deputado Hermas Brandão (PV). Por enquanto os partidos da Federação Brasil Esperança são PT, PCdoB e PV, e são aguardados apoios do PSB e do PDT.

A convenção partidária do PSD Paraná, que deverá sacramentar a candidatura à reeleição do governador Ratinho Junior, está marcada para o próximo dia 30. Legendas como PP, PL e MDB já estão certas na coligação majoritária na corrida ao Senado e governo. O nome do vice de Ratinho Jr. ou do candidato ao Senado poderá sair de indicações desses partidos. A coligação de Ratinho Jr. ainda terá o Republicanos.

PSOL e Rede Sustentabilidade estão federados e marcaram convenção para o dia 30 de julho. O grupo terá como candidata ao governo a professora Angela Machado e ao Senado Larseon Matias, que é presidente estadual do PSOL. Já o Agir 36 (ex-PTC) realiza a convenção no dia 4 de agosto para oficializar o candidato Zé Boni ao governo do estado.

Embora a propaganda eleitoral comece apenas em 15 de agosto, o período das convenções é uma fase importante para os eleitores acompanharem a oficialização dos nomes que disputarão o pleito e a movimentação dos partidos.

E o que o cidadão pode fazer nesses meses que antecedem o dia da votação? Pode fazer muito. É a oportunidade para discutir as necessidades do país, do estado e o que os senadores e deputados federais e estaduais podem fazer pela sociedade. Prestar atenção nas prioridades definidas pelos candidatos e como eles pretendem mudar a realidade de inflação alta e desemprego, por exemplo, e como vão buscar alternativas para melhorar a saúde, a educação e a segurança.

Oportunidade também para analisar o currículo dos candidatos, a sua vida pregressa, o que pensam e, no caso de quem tenta a reeleição, verificar as realizações desse político no executivo ou no legislativo. Engana-se quem pensa que político é tudo igual. Os candidatos não são todos iguais e é nesse ponto que o eleitor deve fazer a sua parte: pesquisar e buscar informações antes de registrar os números do escolhido na urna eletrônica.

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