Outubro se encaminha para fechar como um dos meses mais chuvosos dos últimos anos no Paraná. Os fenômenos climáticos castigam todas as regiões. De acordo com a Defesa Civil, mais de 100 mil paranaenses foram afetados. Entre as ocorrências mais recentes, destacam-se a enchente do Rio das Cobras, em Nova Laranjeiras (Centro-Sul). Cinco casas foram arrastadas e outras sete ficaram com as estruturas comprometidas.

Já no Norte Pioneiro do Estado, em São José da Boa Vista, um tornado causou destruição na zona rural, atingindo inclusive a sede de uma cooperativa de agricultura familiar. A força do vento foi tamanha, que um caminhão tombou e a estrutura do barracão ficou toda destruída. A prefeitura do município ainda calcula os prejuízos.

A Defesa Civil estadual intensificou o atendimento a 19 municípios que registraram ocorrências das mais variadas, sendo as mais comuns os alagamentos e enxurradas. Nas últimas 24 horas com maiores precipitações, os acumulados chegaram a aproximadamente 150 milímetros em algumas localidades.

De acordo com o governo estadual, a situação tem sido monitorada pela equipe da Coordenadoria da Defesa Civil do Paraná a partir do seu centro de controle, em Curitiba, e diretamente nos municípios, com apoio do Corpo de Bombeiros Militar do Paraná e das equipes das defesas civis municipais das cidades diretamente impactadas.

As recentes tragédias reforçam a importância dos investimentos para se manter um sistema de defesa civil robusto em todo o Estado, pronto para oferecer uma resposta à população em tempo hábil, além do mais importante, que é priorizar a prevenção das tragédias. O Paraná conta com um sistema moderno de Defesa Civil, porém impactos devastadores desses fenômenos climáticos não podem ser subestimados.

Há de se ressaltar ainda a necessidade de acompanhar os efeitos climáticos por meio de pesquisas, ponto crucial para mitigar o impacto da ação do homem no ambiente. A mudança climática é um dos desafios mais prementes e complexos enfrentados pela humanidade.

Pesquisas sobre mudanças climáticas fornecem informações críticas para orientar decisões políticas em níveis locais, nacionais e internacionais. Essas decisões podem incluir regulamentações ambientais, acordos internacionais, incentivos para energias limpas e políticas de adaptação.

Portanto, investir na prevenção e na compreensão dos efeitos que provocam as mudanças climáticas devem ser prioridades para os órgãos públicos.

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