Na medida em que se aproxima o dia das eleições para vereador, prefeito e vice-prefeito aumenta a expectativa quanto ao futuro das cidades nos próximos quatro anos. Muitos brasileiros estão descrentes, justificando um distanciamento do processo eleitoral por conta dos escândalos de corrupção que explodem aqui e ali, em todos os níveis do poder público. Mas seriedade e consciência são fundamentais nesse momento em que os eleitores decidirão que cidade desejam morar nos próximos anos.

Em Londrina, a campanha está esquentando a menos de um mês do pleito. Dois candidatos tiveram suas candidaturas impugnadas em primeira instância e a Justiça Eleitoral já precisou intervir para fazer cessar a divulgação de fake news partindo de duas candidaturas.

No último final de semana, a FOLHA abordou em uma matéria as consequências da impugnação das candidaturas do deputado Emerson Petriv, o Boca Aberta, e do ex-prefeito Barbosa Neto. Por enquanto, nada muda, pois como o indeferimento foi em primeira instância e os dois recorreram, a campanha pode continuar a ser feita normalmente, inclusive disputando o pleito.

Em entrevista à FOLHA, o professor Elve Cenci, do departamento de filosofia da UEL (Universidade Estadual de Londrina), estudioso dos processos políticos da cidade, avaliou que a pior consequência para a cidade seria a ocorrência de um terceiro turno, como nas eleições de 2008.

É muito importante que a Justiça Eleitoral priorize os julgamentos dos processos que tratam das candidaturas das chapas que tentam a liderança política dos municípios. Assim, as cidades que são alvo de ações não passariam por um período de indefinição e a sua população não sofreria com uma paralisia administrativa e política.

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