Até março de 2020, era inimaginável que uma Redação de jornal ficasse quase vazia e muitos dos seus jornalistas trocassem o burburinho de um setor muito pulsante para o home office.

Não foi de repente. Primeiro os profissionais que faziam parte do grupo de risco para o novo coronavírus foram para casa e depois, conforme o contágio foi aumentando pelo país, mas pessoas seguiram para o trabalho remoto.

Hoje a Redação trabalha, de forma presencial, com as funções que devem estar integradas. Precisamos de repórteres e fotógrafos para aquilo que carinhosamente chamamos de “rua”, que significa todo e qualquer espaço fora do jornal onde há uma história a ser contada. Assim como precisamos dos trabalhadores de edição, diagramação, imagem, administrativo e transporte. Tudo, porém, em um número reduzido.

O jornal é uma atividade essencial. Os repórteres também estão na linha de frente nesse momento tão dramático quanto singular que é a pandemia da Covid-19.

Se o Sars-CoV-2 recolocou a ciência no lugar de grande importância, de onde nunca deveria ter saído, a Covid-19 também se encarregou de devolver ao jornalismo o papel fundamental na disseminação de informações com credibilidade.

Difícil dizer em qual outro momento da história a informação ajudou a salvar tantas vidas. Seja em casa ou seja na rua, os profissionais de imprensa estão trabalhando cotidianamente na cobertura da pandemia.

Ao informar as maneiras de evitar a contaminação do vírus, os dados sobre a doença, os fatos que envolvem a pandemia, os relatos das pessoas que se salvaram e as histórias de quem não resistiu à doença, a Folha de Londrina está democratizando a informação, principalmente porque esse conteúdo é disponibilizado gratuitamente no site.

Informar e combater a desinformação se transformou em compromisso e determinação para os jornalistas da FOLHA e todos que trabalham nas várias áreas do jornal. Nesse momento em que o Brasil vive o pior colapso sanitário e hospitalar de sua história, mascarar a realidade com a disseminação de notícias falsas é um crime extremamente grave. Contra ele, a imprensa tem a vacina mais eficiente, que a informação de credibilidade.

A FOLHA deseja um feliz Dia do Jornalista a todos os profissionais da notícia.