A FOLHA deu voz, na semana passada, à companhia aérea Azul, sobre ações necessárias para evitar situações ocorrida no último dia 27, quando um avião da empresa não conseguiu pousar no Aeroporto Governador José Richa, em Londrina, em razão das condições meteorológicas desfavoráveis. O voo teve de alternar a rota e pousar no Aeroporto Regional de Maringá (Noroeste), a cem quilômetros de distância. Os passageiros, que vinham de Campinas (SP), completaram o trajeto até Londrina por via terrestre.

A companhia reforçou sobre a necessidade de investimento em equipamentos que aumentem a segurança aeroportuária no terminal de Londrina e explica que reivindicou um investimento por parte da administradora aeroportuária na melhoria da operacionalidade do aeroporto de Londrina, com a instalação de ferramentas como o ILS e ALS, que auxiliam os pousos em situações climáticas adversas.

LEIA TAMBÉM:

- Instalação de ILS não está no foco neste momento, diz CCR

A instalação desses equipamentos é reivindicação muito antiga do londrinense e a Folha de Londrina vem sendo porta-voz desse anseio da população por décadas, cobrindo com afinco o tema da operacionalização do aeroporto. Hoje o jornal tem um representante na Comissão de Desenvolvimento e Infraestrutura de Londrina e Região, grupo que busca soluções para esse setor tão importante para o crescimento econômico do Norte do Estado.

Imagem ilustrativa da imagem EDITORIAL - A modernização do aeroporto e o olhar da comunidade
| Foto: Gustavo Carneiro - Grupo Folha

No contrato firmado entre o governo federal e a CCR Aeroportos, grupo que arrematou o Lote Sul no leilão para concessão de aeroportos à iniciativa privada, entre eles o Governador José Richa, está expresso que a infraestrutura aeroportuária do terminal de Londrina deverá possibilitar a operação de aproximação de precisão Categoria I diurna e noturna, o ILS CAT I, em um prazo de 36 meses.

LEIA MAIS: Ratinho Junior autoriza licitação para obra do viaduto da PUC

À reportagem, a CCR Aeroportos respondeu que ainda está na fase de cumprimento de obrigações contratuais e transição operacional, onde os terminais continuam administrados pela Infraero, como é o caso de Londrina. A instalação dos equipamentos não é foco ainda para a concessionária.

A FOLHA tem acompanhado com atenção a questão da concessão do aeroporto à iniciativa privada e a demanda de modernização do terminal, incluindo o ILS e a ampliação da pista, sendo que essa última demanda teve investimento alto da prefeitura na desapropriação de áreas próximas.

Estamos em um momento único em que decisões importantes sobre os modais de transporte estão sendo tomadas. É essencial o acompanhamento da comunidade para um problema que tem custado caro para a região, que é a melhora da infraestrutura do Norte do Paraná. A falta de excelência nessa área dificulta a atração de investimentos, competitividade e geração de novos postos de trabalho.

Obrigado por ler a FOLHA!

Receba nossas notícias direto no seu celular! Envie também suas fotos para a seção 'A cidade fala'. Adicione o WhatsApp da FOLHA por meio do número (43) 99869-0068 ou pelo link wa.me/message/6WMTNSJARGMLL1.