No mesmo dia em que o diretor da OMS (Organização Mundial da Saúde) Tedros Adhanom Ghebreyesus veio a público afirmar que a velocidade de transmissão da variante ômicron segue ritmo sem precedentes e que a nova cepa já foi encontrada em 77 países, o secretário de Saúde do município de Londrina, Felippe Machado, fez um alerta também preocupante: 33.690 pessoas não voltaram às unidades de saúde para completar o ciclo vacinal contra a Covid-19, a maioria deles são adolescentes e adultos jovens.

Imagem ilustrativa da imagem EDITORIAL - A busca pelos não vacinados
| Foto: Emerson Dias/N.Com

"Temos que vacinar essas 33 mil pessoas que não voltaram às salas de vacinas. Não é um número tão alto, mas queremos atingir 100% da população. Montamos estrutura adequada ao atendimento e espalhamos postos de vacinação por seis unidades de saúde para atender essa demanda para toda a cidade", apontou Machado, em entrevista coletiva nesta terça-feira (14). "Queremos fazer de Londrina uma cidade segura e 100% vacinada para que todos possam passar o Natal e o Ano Novo com suas famílias e seguros."

O secretário também apontou que o idoso com mais de 65 anos que não está com protocolo completo tem 195 vezes mais chances de morrer e pessoas com menos de 60 anos e que também não completaram o ciclo vacinal completo possuem 84 vezes chances de morrer.

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Durante a entrevista, o secretário também reforçou a importância da vacinação. "Um total de 99,85% das pessoas vacinadas sequer contraíram a doença", ressaltou. Com o objetivo de diminuir o número de não vacinados, a Prefeitura de Londrina apresentou o plano de ação Vacinatal, que realizará campanha nas mídias sociais com conteúdo temático, criação de um núcleo de agendamento com contato via WhatsApp, busca ativa em todas as UBS (Unidades Básicas de Saúde) para os pacientes que entrarem nas unidades, evento teste de pontos volantes para agendamento em locais de grande circulação (Calçadão e shoppings) e ampliação da dose de reforço para adultos com mais de 30 anos.

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A prefeitura está correta em sair na frente e realizar ações de convencimento da população não vacinada sobre a importância de completar as etapas de imunização. Pouco ainda se sabe sobre a ômicron, mas a variante preocupa os países em que ela está presente, incluindo o Brasil.

Na Europa, as autoridades de saúde ainda alertam que a vacinação é importante, mas não será suficiente para barrar a transmissão da ômicron. Uso de máscaras e evitar aglomeração e ambientes fechados voltaram a ser o mantra recitado incansavelmente para lembrar que o coronavírus é perigoso e não foi vencido.

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