O estacionamento rotativo da Zona Azul está prestes a ser ampliado. Novas vagas serão criadas na Gleba Palhano, na região sul. A Epesmel (Escola Profissional e Social do Menor de Londrina), entidade responsável pela gestão do serviço, tem até 60 dias para organizar os trabalhos e iniciar a cobrança da tarifa.

A Zona Azul vai funcionar com 149 novas vagas na avenida Ayrton Senna, nos dois sentidos, entre a rua Bento Munhoz da Rocha Neto e a avenida Madre Leônia Milito, algumas das principais vias da região, uma das que mais crescem no município. As vagas já estão delimitadas, são paralelas ao meio-fio. Serão 88 vagas para motos, lembrando que os motociclistas não precisam pagar.

Diversas providências precisam ser tomadas para que o serviço comece efetivamente a ser oferecido. O estudo vai determinar, por exemplo, o número de funcionários que ficarão responsáveis por atuar na área e se será necessário fazer contratações. Outra medida é a instalação de parquímetros para facilitar o pagamento dos valores. Também é necessário implantar a sinalização vertical.

A tarifa da Zona Azul custa R$ 2,40 por hora. A legislação municipal que trata do estacionamento rotativo define o período máximo de permanência de quatro horas. Esse será inicialmente o tempo permitido na Gleba Palhano.

O coordenador do programa, Wellington Marcati, diz que pretende discutir junto à CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização), a possibilidade de uma mudança na regra pensando na realidade da avenida Ayrton Senna. “É um lugar com muitos estacionamentos privados, mas tendo o estacionamento de rua as pessoas poderão utilizar num valor acessível. Muitas vezes a pessoa estaciona cedo e só busca a tarde. Isso prejudica o comércio e o prestador de serviço”, avaliou.

Londrina tem 2.570 vagas de estacionamento rotativo, distribuídas no quadrilátero central - da avenida Duque de Caxias à rua Santos e da Benjamin Constant à Juscelino Kubitschek, com exceção da João Cândido -, avenida Bandeirantes e Centro Cívico. Deste total, 109 locais de parada são mistos, ou seja, servem para carga e descarga pela manhã, dispensando o pagamento, e após o meio-dia recebem veículos comuns, em que a utilização exige a aquisição de créditos.

Os pagamentos podem ser feitos via PIX, cartão de crédito e pelo aplicativo Estacione Legal, em que os minutos não utilizados são recuperados. “Mais de 50% dos tickets são via aplicativo. Temos mais de 65 mil usuários cadastrados”, ressaltou Marcati. O programa tem cerca de 60 colaboradores, entre atendimento, supervisão e monitoramento das vagas. A tecnologia veio para facilitar o dia a dia do usuário, que tem várias opções para pagar a tarifa do serviço.

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