Desde março, quando foi decretada a pandemia do novo coronavírus, muito se falou que a natureza estava dando um alerta à humanidade. Afinal, cientistas de diferentes países têm sustentado que a destruição da vida selvagem e das florestas são fatores que contribuíram para o surgimento do vírus que transmite a Covid-19. Analisando por esse lado, é claro que a natureza está mandando um recado e um pedido de que precisa ser melhor tratada e compreendida. Não cuidar da Terra significa não cuidar de nós mesmos.

Nesta sexta-feira (5), é comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente. A data, criada em 1972 pela Assembleia Geral das Nações Unidas, tem o objetivo de lembrar os homens e as mulheres que é preciso adotar uma postura crítica em relação aos problemas ambientais. Poluição, mudança climática, perda da biodiversidade. Por trás de todas essas questões existe a mão do homem. E cabe a ele repensar o estilo de vida para poupar a natureza de prejuízos que farão mal a todos.

Adotar uma postura consciente em relação aos recursos naturais, priorizando o desenvolvimento sustentável, é uma das principais mensagens que essa data deve passar à sociedade. Eis o grande desafio.

O poder público tem um grande papel para que essa conscientização aconteça, mobilizando campanhas educativas e adotando medidas de proteção ao meio ambiente. O empresário e o cidadão comum também precisam dar a sua cota de participação se perguntando como pode ajudar o meio ambiente.

Por fim, é preciso entender que gostando ou não, nós estamos totalmente ligados à natureza. Se não conseguirmos cuidar dela, não conseguiremos cuidar de nós mesmos.

A crise da Covid-19 é extremamente amarga, mas está sendo uma oportunidade de mudança. Resta saber se a humanidade aprenderá com ela.

A FOLHA deseja aos leitores saúde!