A atividade turística desempenha importante papel no desenvolvimento e crescimento da economia de muitos municípios. Diante disso, municípios do Norte Pioneiro podem comemorar o reconhecimento da região de “Angra Doce” como Área Especial de Interesse Turístico. O reconhecimento vem do governo federal e foi publicado no Diário Oficial da União, no dia 5 de dezembro.

A Angra Doce abrange municípios no entorno da Represa Chavantes, divisa entre os estados do Paraná e de São Paulo. Com a sanção do presidente Jair Bolsonaro, já é possível obter recursos federais para a elaboração e execução de planos de promoção para o desenvolvimento turístico, criar projetos de preservação e valorização do patrimônio cultural e natural e direcionar recursos para melhorias na infraestrutura da região.

Quinze municípios fazem parte da área especial: Ribeirão Claro, Carlópolis, Siqueira Campos, Jacarezinho e Salto do Itararé, no Estado do Paraná; e Chavantes, Ourinhos, Canitar, Ipaussu, Timburi, Piraju, Fartura, Bernardino de Campos, Itaporanga e Barão de Antonina, no Estado de São Paulo.

Além de poder pleitear recursos federais, os 15 municípios têm mais chances agora de atrair investimentos da iniciativa privada. Prefeitos da região de Angra Doce falam de uma mudança para os próximos cinco ou 10 anos, quando ela poderá ser consolidada como um novo e forte destino turístico nacional.

Atualmente, Angra Doce é bastante conhecida por grupos que realizam turismo de aventura e praticam esportes como rafting, canoagem e pesca esportiva. Algumas cidades também fazem parte da rota do turismo religioso.

Atraindo a atenção de empreendedores do ramo de hotelaria, restaurantes e construção civil, aumentam as chances de geração de empregos em grande número e com eles a geração de riqueza e desenvolvimento social.

O Paraná tem muitas belezas que certamente podem despertar atenção de mais turistas brasileiros ou estrangeiros. Mas para que isso aconteça, elas precisam se tornar conhecidas. Incentivo e qualificação devem fazer parte do processo. Essas regiões vão crescer com sua população entendendo que precisa se preparar profissionalmente para receber bem o turista. Isso inclui boa infraestrutura, educação para o turismo, respeito ao meio ambiente e valorização do patrimônio histórico-cultural.

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