As imagens do Nobre Desembargador Eduardo Siqueira, do TJ/SP, é repugnante, humilhante, asquerosa e chega dar nojo de ver tal atitude de quem deveria prezar e fazer cumprir as leis, humilhando um trabalhador que está apenas cumprindo com seu dever. E não é a primeira vez, em maio passado ele novamente humilhando um trabalhador, proferiu suas palavras em francês, mostrando toda sua arrogância e prepotência pelo cargo que ocupa. Caro Sr.r Desembargador, o Sr é motivo de asco, repulsa por parte de quem teve o desprazer de ver o seu ato de arrogância e abuso de poder humilhando um simples trabalhador que cumpria com suas obrigações. Que seja feita Justiça e o Sr seja destituído do cargo que ocupa.

Antônio Carlos Pescador (autônomo) Londrina

Rouba, mas faz

É impressionante como certas pessoas toleram a corrupção. A carta do cronista Rogério de Souza Pires (Opinião 18/07/20) é uma demonstração inequívoca da cultura do "rouba, mas faz", que está impregnada na concepção cúmplice e de passividade de uma enorme parcela do nosso eleitorado. O então deputado Nelson Meurer foi condenado em maio/2018 a mais de 13 anos de prisão, por desvio de quase 30 milhões de reais da Petrobras, segundo o MPF, porém, dele era exigida a devolução de apenas R$ 5 milhões de acordo decisão do STF. Aproveitando-se da frouxidão da nossa legislação penal, aliada à lentidão crônica da Suprema Corte, o condenado foi preso somente 17 meses depois do julgamento final, após ter abusado de infindáveis recursos procrastinatórios. Lamenta-se o falecimento do ex-deputado, todavia, isso não pode servir para apagar os seus atos comprovadamente reprováveis e prejudiciais ao interesse coletivo, mesmo que ele tenha proporcionado seletivamente vantagens ao seu eleitorado, como dá a entender o missivista. A sugestão de indenizar a família pela morte do político seria lesar duplamente o povo brasileiro. Louvar o repulsivo "rouba, mas faz" é consagrar a corrupção e ferir de morte a moralidade na gestão pública.

Ludinei Picelli (administrador de empresas) Londrina

MEMÓRIA

22 de julho de 2010

O adeus ao bispo do sorriso

Mãos juntas, enrugadas. Mãos que a muitos abençoou e acolheu.Rosto sereno, mas marcado pelos sinais do tempo. Vestido sacerdotalmente. Em sua cabeça, o solideo, uma tradição católica que marca a autoridade episcopal. Nos corredores da catedral Nossa Senhora de Lourdes, milhares de fiéis. Homens e mulheres de fé que se encontram pela última vez com o bispo emérito da diocese de Apucarana (Norte), dom Domingos Gabriel Wisniewski, conhecido por todos como o ‘‘bispo do sorriso’’. O religioso morreu na madrugada de ontem, no Hospital do Câncer de Londrina. Aos 82 anos, ele lutava para restabelecer a saúde após passar por uma cirurgia para correção de problemas intestinais.