Mesas solidárias

Alguns problemas de ordem técnica e funcional quanto aos "Mesas solidárias ", de Curitiba, restaurantes que servem refeições a moradores de rua, e demais cidadãos em situação de vulnerabilidade social, precisam ser sanadas.

A começar no almoço fornecido pela Prefeitura, de segunda a sexta-feira, no Mesa Solidária Luz dos Pinhais, cerca de 40 pessoas todos os dias ficam sem receber a refeição, porque além de ser entregue número de marmitas bem abaixo da demanda, ocorre muitas confusões de fura filas, que se desenrola em brigas e até espancamentos entre quem disputa uma marmita. A Prefeitura precisa saber organizar quanto a grande demanda, e prover maior número de marmitas. E também é preciso elaborar cadastro de usuários, talvez até com sistema de biometria, pois muitos pegam marmitas e voltam pra fila, como se não tivesse pego, faltando alimento para quem honestamente aguardava a vez.

O foco do programa, muito importante, é quem perambula em estado de rua, abrigado pela estrutura do Fas, ou mesmo com renda baixa, morando em quartos de pensão, mas, é fato, que pessoas que tem renda média e até alta, comparando a grande maioria, e tem residência própria, se aproveitam desse benefício gratuito, tirando muitas vezes um prato de comida de quem mais precisa. Se o Fas, Fundação de Assistência Social, e Prefeitura focarem nestas questões o projeto será melhor focado às pessoas que de fato não tem casa, nem família, tão pouco uma razoável aposentadoria. Outra questão se refere a voluntários que manuseia e distribuem lanches e marmitas.

Os funcionários da Secretaria de Nutrição e Segurança alimentar da Prefeitura, que coordenam as distribuição das marmitas durante o almoço escalam os próprios moradores de rua para assumir o balcão e fazer a entrega dos alimentos. Algo deve ser melhorado.

Célio Borba (Curitiba)


DER com poder de policia rodoviária

Como cidadão paranaense, jamais imaginei tal situação que presenciei no segundo semestre de 2024, agente do DER, lavrando multas de trânsito num município pequeno de 5800 habitantes, onde a renda predominante é a agricultura, e parte da população urbana, com 300 famílias inscritas no CRAS.

Receber qualquer órgão do governo estadual ou federal em nosso município foi sempre um momento de privilégio, mas no caso do DER, um desastre, em vez de cumprir sua função de planejar, fiscalizar obras, e estado em que se encontram as rodovias estaduais, desvirtuam suas funções, escondendo seus carros, sem sequer colocar cones de aviso, para multar pessoas dessa comunidade, cujo município tem em seu orçamento, a maior verba, o Fundo de Participação dos Munícipios.

Desculpe-me Senhor Governador, mas o Decreto 7,458/2024, assinado por Vossa Excelência, deveria ser repensado de modo diferente, pois para fiscalização das rodovias estaduais e federais já existem os policiais específicos para tal. E o DER tem uma função estratégica importantíssima muito maior do que ficar multando gente que trabalha.

Yochiharu Outuki (engenheiro agrônomo)


Combate à Dengue

Parabéns ao Prefeito Thiago Amaral e a toda a equipe da área de saúde e autoridades locais pela iniciativa e lançamento da campanha “Londrina sem Dengue”! Porém, um adendo: a população em geral precisa abraçar a ideia. Só assim, juntos e unidos, poderemos vencer essa endemia.

António Carlos Pescador (autônomo)