As mulheres sábias e inteligentes devem compartilhar e promover discussões sobre objetivos comuns. Esse arranjo social vai proporcionar suporte não só capaz de modificar e ampliar laços familiares, como também conscientizá-las de que unidas possam obter mais segurança para o mundo feminino.

A nossa sociedade, infelizmente, está contaminada por ações maldosas de elementos do sexo masculino que vêm abusando das mulheres indefesas. Só nos últimos dois nos foram quase 600 mil pedidos de proteção às mulheres, contra seus companheiros. Esses desequilíbrios sociais ocorrem, geralmente, dentro do próprio lar e, às vezes, na presença dos filhos. Isso envergonha nossa sociedade.

É urgente buscar meios capazes de formular leis mais rigorosas contra esses homens que abusam de suas companheiras. Para esses elementos que não aprenderam a respeitar o sagrado direito do sexo feminino precisa haver mais rigor da lei.

Desde os simples assédios, aparentemente banais, acontecem até os mais hediondos e inimagináveis crimes praticados contra as mulheres. É nesse campo que surgem os extremos das barbáries do estupro no momento do parto. É necessário criar leis mais severas em nosso código penal capazes de impor rigor aos excessos de brutalidades do homem machista contra as mulheres indefesas.

O recrudesceste grito das mulheres ecoa com intensidade no mundo feminino e na alma da nação brasileira. Ninguém pode conviver com esse crime hediondo do feminicídio e outras torturas praticadas por homens “fora da lei” contra suas próprias companheiras indefesas. Que atos assim desumanos e cruéis sejam rigorosamente punidos com leis mais severas.

Existe, sim, uma perene felicidade que permeia os lares de grande parte das nossas famílias. Agora se faz necessário estender-se essa felicidade a todos os lares da nossa nação. As mulheres têm força e são capazes de modificar o sistema da justiça brasileira, com leis mais agressivas, capazes de punir com mais rigor esses infratores.

A participação das mulheres na política e na administração pública é necessária e imprescindível. Um conjunto com maior número de elementos constitui mais força na atuação desse grupo para buscar objetivos comuns na construção de parâmetros doutrinários na consolidação dos direitos femininos. A verdadeira cidadania não se faz só com o estado do direito, mas, principalmente, com justiça social e respeito as mulheres.

Nessas eleições, vamos eleger uma grande representatividade do sexo feminino, para que juntas, as mulheres possam trabalhar na formulação dessas leis com penas mais rigorosas.

Hoje, infelizmente, existem em nosso país homens da lei que falam em estupro do sexo feminino, com simplicidade, como se falasse de animais irracionais; falam também sobre o racismo, todavia, regozijam-se por não terem negro na família; expressam palavras de ódio que contaminam a sociedade. Neste tempo marcante de evolução e de clarividência da humanidade, não se justifica menosprezar o sagrado direito do sexo feminino. As mulheres podem, se quiserem, calar esses homens, modificando nosso código penal.

Educar para a vida é algo divino da cidadania. A mulher-mãe é o agente principal dessa transformação.

Nelson Araújo de Oliveira, professor aposentado, Londrina

Os artigos, cartas e comentários publicados não refletem, necessariamente, a opinião da Folha de Londrina, que os reproduz em exercício da sua atividade jornalística e diante da liberdade de expressão e comunicação que lhes são inerentes.

COMO PARTICIPAR| Os artigos devem conter dados do autor e ter no máximo 3.800 caracteres e no mínimo 1.500 caracteres. As cartas devem ter no máximo 700 caracteres e vir acompanhadas de nome completo, RG, endereço, cidade, telefone e profissão ou ocupação.| As opiniões poderão ser resumidas pelo jornal. | ENVIE PARA [email protected]