Até o mês de abril, um balanço do Ministério da Economia mostrava que 1,7 milhão de trabalhadores no Brasil tiveram jornadas e salários reduzidos ou contratos de trabalho suspensos. O impacto no emprego e renda é uma das principais consequências da epidemia do novo coronavírus. Em maio, esse número deve ter crescido ainda mais.

Ainda segundo o Ministério da Economia, o número de pedidos de seguro-desemprego deu um salto de 76% na primeira quinzena de maio deste ano em comparação ao mesmo período de 2019. O isolamento social também impactou negativamente no caixa das empresas.

Fazer render o salário reduzido é o desafio pra quem tem carteira assinada, para empresários e trabalhadores informais. Nesta edição, a FOLHA traz reportagem com dicas de economistas sobre redução de despesas, negociação de dívidas e conselhos de como os brasileiros podem se adequar a uma nova realidade.

Como já falamos aqui, ainda é cedo para descobrir quais os estragos que a Covid-19 promoverá em todos o mundo, principalmente nos países mais atingidos, que demorarão para voltar à “normalidade”. Claro que a “nova normalidade” será bem diferente da vida que nós, brasileiros, tínhamos até março deste ano.

A terceira lição é estar informado, prestar atenção nas políticas econômicas dos governos e nas mudanças promovidas na legislação nesse período de pandemia. Nesse ponto, a Folha de Londrina desempenha o papel essencial de mostrar as mudanças que mais vão impactar a vida do cidadão no período da pandemia.

Mesmo não sendo possível prever os estragos que a Covid-19 fará na economia do planeta, uma coisa é certa. Assim como ocorreu ao longo da história quando ocorreram outras epidemias, a organização de cidades, os modelos econômicos e o comportamento passarão por uma grande mudança. O importante é estar preparado.

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