A recente tragédia no Rio Grande do Sul é um triste lembrete dos impactos devastadores das mudanças climáticas. Desde estiagens severas até enchentes catastróficas, os eventos climáticos extremos estão se tornando mais frequentes e intensos, afetando vidas e o meio ambiente. E infelizmente não vão parar. A interação entre fatores naturais e atividades humanas é a chave para entender esses fenômenos. Desde o uso de combustíveis fósseis até o desmatamento, nossas ações têm um impacto significativo no clima.

Em menos de um ano, o estado gaúcho enfrentou quase 10 eventos extremos, segundo o governo do RS. Desde as tempestades no Vale do Taquari em setembro de 2023, passando pelas enchentes em São Borja, Itaqui e Uruguaiana em outubro, até a estiagem em Barra do Rio Azul em novembro do mesmo ano. O atual, que estamos observando agora, é sem dúvidas o mais catastrófico, com perdas imensuráveis.

Como comunidades e organizações, podemos nos preparar para os desafios climáticos por meio da adaptação e resiliência. Investir em infraestrutura resistente, desenvolver planos de emergência, adotar práticas sustentáveis e aprender com soluções baseadas na natureza são passos cruciais para promover um futuro mais seguro e sustentável

Além disso, no contexto empresarial, é importante considerar os impactos das mudanças climáticas em nossas operações e decisões de negócios. Ao integrar considerações climáticas em nossa estratégia, não apenas mitigamos os riscos, mas também identificamos oportunidades para promover práticas que contribuam para ações de transição para uma economia de baixo carbono.

Infelizmente essa é uma realidade. Precisamos nos preparar para o que vem pela frente e conscientizar mais pessoas sobre a urgência de agir diante das mudanças climáticas. Porém, agora é hora de focar no presente. Milhares de famílias estão sendo impactadas dia após dia, e precisamos de união nesse momento. Se informe, colabore e doe da forma que puder.

Gustavo Loiola é professor, consultor em ESG e Ggerente de projetos educacionais no PRME/ONU.

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