A Receita Federal abriu segunda-feira (24) a consulta para a restituição do 3º lote do Imposto de Renda 2023. O órgão repetiu o valor histórico pago nas duas primeiras etapas, de R$ 7,5 bilhões cada. O "Leão" nunca havia pago um valor tão alto em restituições.

O prazo para a entrega das declarações venceu em 31 de maio, data em que foi liberado o pagamento do primeiro lote das restituições. O segundo foi pago em 30 de junho e o dinheiro referente ao terceiro lote será liberado em 31 de julho.

Está previsto o pagamento de mais dois lotes, em 31 de agosto e 29 de setembro. O dinheiro liberado pela Receita Federal é um extra que ajuda a movimentar a economia brasileira, principalmente em uma época de entressafra de datas comemorativas.

Parte da restituição deve ser usada nos serviços, como cuidados de saúde, serviços de beleza, serviços de manutenção residencial ou automotiva. Isso pode ajudar a apoiar empresas e profissionais locais, principalmente as pequenas empresas.

Outro destino para a restituição é o pagamento de dívidas, como empréstimos estudantis, cartões de crédito ou financiamentos. Especialistas apontam que a regularização de dívidas é importante para que o consumidor retome a capacidade de consumo, contribuindo assim para impulsionar a economia.

Nem sempre o valor da restituição é expressivo para um contribuinte, mas mesmo uma pequena quantia extra acaba ajudando a complementar uma compra ou outra meta financeira.

O importante, apontam educadores financeiros e outros especialistas da área, é ficar ligado em quanto e quando esse dinheiro extra vai cair na conta. E a partir daí pensar no melhor destino para ele.

Para quem está no "vermelho", a recomendação dos especialistas é quitar as dívidas ou pelo menos abater valores de algum passivo que está corroendo a renda mensal e tirando a paz da família.

Em dezembro do ano passado o Imposto de Renda completou 100 anos. Há quem indague se é motivo de comemoração o centenário de uma ferramenta que tira uma fatia dos recebimentos dos trabalhadores. Mas a questão deveria ser sobre a aplicação desse dinheiro, se ele é usado para o bem comum da sociedade e para se fazer justiça social e econômica.

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