Consórcio Garibaldi
  Diante de tantas falcatruas (mensalão, correios, cuecas, dossiê, etc), vemos uma que se arrasta por mais de 12 anos: a ‘‘falência’’ do Consórcio Garibaldi. Tony Garcia, um dos sócios da empresa, alega inocência. Porém foi um dos candidatos que mais gastou dinheiro em sua campanha para senador em 1994, e diz que o culpado foi o Carvalhinho que o denunciou para o Banco Central, caso contrário eles teriam enganado a população por mais tempo ainda. O Banco Central e a Secretaria da Receita Federal responsáveis pelas aprovação e fiscalização dos consórcios também não assumem nada. E os bobos dos consorciados esperam a punição dos responsáveis pelos rombos das administrações fraudulentas e lesivas dessas ‘‘arapucas’’ chamadas consórcios (que me perdoem as boas administradoras).
FLAVIO LUIZ ZAPPAROLI
(funcionário público) Londrina

Passeio do cão
  Levar o cãozinho para passear é obrigação. Parabéns aos que o fazem. No entanto, a falta de educação de alguns é inefável. Será que não conhecem as leis dos bons costumes? Sujou, limpa! Pois nós que percorremos a ‘‘barragem’’ sofremos para desviar dos excrementos deixados pelos animais. Sem contar a poluição visual e o mau cheiro. Reza a lenda que existe um curso no Senac que em poucos minutos até os mais mal-educados sensibilizam-se com a causa e aprendem a importância da cidadania.
RODRIGO FERRACINI
(estudante) Londrina

Sem ética  
Somos conduzidos a determinadas situações constrangedoras nos fins de semana, pois os meios de comunicação, em especial a TV, possuem estratégias que estão longe de serem encaradas como morais. O grande expoente do pensamento ético foi Emmanuel Kant como seus postulados em relação à moral. Kant nos diz que a conduta moral não pode ser conduzida por interesses, os mais variados, bem como estar condicionada a qualquer tipo de hábito, pois nesses casos não podemos falar em conduta guiada pela moral. Esse tema adquire maior realce nos dias de hoje, onde grandes empresas lutam incessantemente para manipular os gostos e vontades das pessoas. Façamos uso de nossa autonomia com o objetivo de mudarmos o contexto social em que vivemos, pois a necessidade de posturas transformadoras - em todos os níveis - urge.
JOÃO RICARDO RODRIGUES
(universitário) Londrina

Renegociações
  Muito se engana o senhor ministro Luiz Carlos Guedes Pinto pois quando a agricultura vai bem quem ganha é o Brasil. O governo tem a obrigação e o dever de ajudar qualquer área de sua economia que vai mal. Senhor ministro, procure se informar mais a respeito dos agricultores, nós não precisamos de bondades de governo nenhum, precisamos sim de um governo que olhe para o futuro deste Brasil. Senhor ministro, ande pelo interior, converse com os agricultores, para depois dar sua opinião. Amigos agricultores, que Deus nos ajude.
PAULO VENGRUS
(agricultor) Santa Mariana

Efeitos da poluição
  Quando falamos em poluição logo nos vêm à mente fábricas jogando esgoto nos rios, carros esfumaçando o ar e plantações cheias de agrotóxicos. Porém, há dois tipos de poluição que passam despercebidas e agridem nosso organismo. Não há nada que regulamente a quantidade nem a forma como são eleborados outdoors, cartazes e fachadas, o que tornam as ruas espaços ótimos para a poluição visual. Os terrenos baldios, cheios de entulhos, contribuem para a propagação deste tipo de poluição e ainda trazem o risco de outras doenças devido aos insetos e roedores que se instalam neles. A poluição sonora é mais fácil de se produzir e tem efeitos mais graves no organismo: causa surdez, alterações no sangue, urina e até no colesterol. É indispensável a participação e conscientização dos cidadãos no combate à poluição sonora com ações efetivas que a ajudem a diminuir o volume dos sons de carros, o uso consciente de buzinas e harmonização de ambientes e outdoors.
HUGO LEONARDO
GONÇALVES ANDRADE
(estudante, 10 anos) - Cambé

Viagem a França
  Estou aguardando um breve relato do governador Roberto Requião sobre o que ele e sua comitiva aprenderam em um dos maiores encontros mundiais que tratou de investimentos tecnológicos para possíveis soluções e correções de impactos ambientais. Quanto foi gasto na viagem do governador e sua comitiva e quando serão repassadas as novidades foram buscar do outro lado do Oceano Atlântico? Ou esta viagem foi apenas um ‘‘relax’’ pós-eleição custeado pelos contribuintes?
ADRIANO MARCOS DIGLIO
(professor) Ivaiporã

CORREÇÃO
- Corrigindo informação publicada em reportagem de capa da Folha Imobiliária de 24 de dezembro, o preço médio do metro quadrado de sobrelojas na região central de Londrina fica em torno de
R$ 500 podendo chegar a R$ 700, dependendo das benfeitorias feitas no local.