Crise
Não seria motivo para realmente orgulharmos do nosso País se ao invés de pentacampeões de futebol fossemos campeões da justiça social, da segurança, da educação e da saúde? Vários países que nunca conquistaram uma Copa (como Dinamarca, Canadá, Bélgica, Suécia...) dão aos seus habitantes não a alegria passageira de uma conquista esportiva, mas uma satisfação permanente pela conquista de uma vida digna.
SERGIO FAJARDO, Mandaguari
Interurbanos
Procura-se desesperadamente um juiz, promotor, procurador, homens de bom senso que queiram nos ajudar por uma causa justa e até mesmo nobre. Que nos possam auxiliar sobre a tarifa cobrada pela Sercomtel nas ligações dos distritos para Londrina. Pasmem os senhores, nós temos o mesmo prefeito, recolhemos os nossos impostos todos em Londrina e infelizmente as ligações que nos são cobradas são todas interurbanas. Não deixamos de aqui agradecer a Sercomtel pelo desconto que ela nos concedeu, mas mesmo assim continua inviável o uso do telefone. Ajudemos, pois todos os usuários de telefone dos Distritos serão grato
LINO MARCELO DELMONACO, Distrito de São Luiz
Prêmio
Parabéns à editoria da Folha de Londrina pela sensibilidade em atender seus leitores quanto ao retorno dos versículos da Palavra de Deus, que tantas almas já resgatou, na coluna de nossa querida Elisiê Peixoto; com certeza, Deus já abençou e continuará abençoando a toda equipe do ''nosso jornal''.
Amada Elisiê, os propósitos do Senhor são sempre realizados e sua fidelidade dura para sempre, com você, creio eu, tudo está sendo feito de acordo com o tempo e vontade d'Ele, ou seja: sua coluna voltou ao tamanho anterior, os versículos retornaram e, recentemente, o prêmio recebido pela Universidade Evangélica da Virgínia mostram o grande amor que Ele tem por você.
SÔNIA MEDEIROS, Londrina
Violência
Acho que teremos que começar a ensinar aos nossos filhos, desde pequenos, que sábados, domingos, feriados e mesmo dias de semana fora do horário de aulas são períodos que não se pode mais sair às ruas, tem que ficar dentro de casa. Não pode andar de bicicleta com amigos, não pode ir de ônibus para lugar nenhum e muito menos passear a pé. Sei lá, acho que hoje em dia nem dentro de casa está dando para ficar.
Vejam só meu exemplo: meu filho de 13 anos saiu para andar de bicicleta com um amigo, mais ou menos às 14 horas na quarta-feira (26/6), e na rua Raposo Tavares, perto do Sesc, teve que entregar sua bicicleta, mediante ameaça física, para dois moleques aparentando 16 anos. Será que eles eram infratores?
No dia 4/7 por volta das 14h30 mais dois moleques de 17 ou 18 anos, não mais que isso, pularam o muro de minha casa (estes deviam ser infratores e experientes) e com armas em punho (eles podem, não é?) renderam minha filhinha, meu filho, minha sobrinha e a empregada. Nem preciso dizer que o maior prejuízo não foi o financeiro.
Domingo (6/7), no fim de tarde, meu filho foi pegar o ônibus na Avenida Higienópolis a fim de ir à casa de uma amiga para assistir filmes, e, adivinhem? Foi cercado por mais ou menos 10 moleques entre 8 e 14 anos (aqui já tem até miniinfratores, notaram?) que o rodearam com suas bicicletas pedindo, sob ameaça física, o seu boné, tênis, dinheiro e relógio. Ainda bem que conseguiu correr e só teve roubado o boné.
Diante desses exemplos, em tão pouco tempo, não tem como deixar de perguntar: Juizado de Menores, Conselhos Tutelares, polícia, ONGs etc e não sei mais o quê, cadê vocês??? Afinal, para quê vocês servem? Será que é para proteger os menores infratores, que matam e roubam como adultos, de suas vítimas? Será que é para protegê-los quando estão se divertindo, armados, roubando livremente pelas ruas enquanto para nós, relés vítimas, só resta ficar presos em casa? Por que eles ficam perambulando por aí e ninguém faz nada?
E querem saber mais? Vou ensinar aos meus filhos que esse tal de Estatuto do Menor não passa de um Manual para Iniciação ao Crime para Menores. E vocês, exímios defensores desses minicrápulas e seu Manual, rezem para não sentir do veneno que estão criando no dia a dia com tantos cuidados e inércia. Se tiverem filhos pequenos que venham a sofrer qualquer violência desses seus protegidos, com certeza sentirão o que eu senti. A raiva e a vingança será o desejo do momento. Ele adormecerá mas não vai passar. Só restará o que estou sendo obrigado a fazer: transformar a residência em fortaleza, para deleite dos fabricantes de alarmes e cercas elétricas.
GILMAR RUFATO DIAS, Londrina
Correção
O nome correto do espetáculo que está sendo apresentado até amanhã, no Circo da Funcart, é ''O Filho do Rei'' e faz parte da programação do 22º Festival de Música de Londrina.