Aos 91, morreu em Roma, nesta segunda-feira (6), o compositor e artesão prodigioso, refinado e popular a um só tempo, um dos raros que fizeram da música para cinema um gênero em si, capaz de sobreviver à imagem para se fixar no imaginário de toda uma época. Foi um dos poucos gênios italianos que se converteram em lenda de Hollywood sem jamais ter se mudado para os Estados Unidos. É uma perda tão grande para os conterrâneos como para os cinéfilos de todas as partes, a deste talento que se converteu num dos compositores de música para cinema mais prestigiosos de seu tempo.