Começa oficialmente na próxima segunda-feira (27), a Campanha Nacional de Vacinação 2023 contra a Covid-19. Na quinta-feira (23), a Sesa (Secretaria de Estado da Saúde) começou a distribuição de 205.200 vacinas bivalentes da Pfizer para a ação. Os imunizantes estão sendo descentralizados do Cemepar (Centro de Medicamentos do Paraná), em Curitiba, para as 22 Regionais de Saúde, via terrestre.

Esta nova fase, contida no PNI (Programa Nacional de Imunizações), é destinada ao reforço de grupos prioritários, que foram previamente definidos pelo Ministério da Saúde ainda no ano passado. Neste primeiro momento, serão imunizados os brasileiros com idade acima de 70 anos; pessoas que vivem em instituições de longa permanência a partir de 12 anos; imunocomprometidos; indígenas; ribeirinhos e quilombolas.

Por meio da sua assessoria de comunicação, o secretário de Estado da Saúde, César Neves, lembrou que não saímos da pandemia e, por isso, manter a vacinação contra a Covid-19 em dia é fundamental, principalmente com as doses atualizadas contra o coronavírus que estão chegando nas regionais de Saúde do Paraná.

No total, 2.318.337 paranaenses fazem parte dos grupos prioritários, segundo estimativa populacional do governo federal. A expectativa da Sesa é que 964.226 pessoas, pertencentes aos grupos da primeira fase, possam ser imunizadas. A previsão é que o Estado receba mais doses para complementar esta etapa.

Em ato simbólico, a primeira dose da vacina será aplicada na segunda-feira (27), na Aldeia Indígena Campina e Paiol Queimado, no município de Mangueirinha, na região Sudoeste do Estado, pertencente à 7ª Regional de Saúde de Pato Branco. A ação terá a participação de 887 indígenas. No Paraná, segundo a Sesa, 23.909 pessoas fazem parte deste grupo.

A segunda etapa da vacinação está prevista a partir de março e engloba pessoas de 60 a 69 anos. A terceira abrange gestantes e puérperas, enquanto a quarta será direcionada a trabalhadores de saúde. Já a quinta fase, será voltada para a vacinação de pessoas com deficiência permanente, privados de liberdade e funcionários do sistema prisional.

Desde que os primeiros casos de infecções pelo novo coronavírus começaram a surgir na China, em 2019, passando pela decretação da pandemia, pela ONU (Organização das Nações Unidas) em março de 2020, até o início da campanha nacional na próxima segunda-feira, muita coisa aconteceu.


Mesmo enfraquecida, a pandemia ainda não acabou e a vacinação em massa contra a Covid-19 foi fundamental para a diminuição dos casos graves e mortes. Diante desse cenário, é importantíssimo que os cidadãos que fazem parte dos grupos prioritários atendam ao chamado do Ministério da Saúde e procurem um posto para se vacinar. Há um argumento muito simples para convencer as pessoas a se imunizarem: a vacina realmente salva vidas.

Obrigado por ler a FOLHA!