Ao ler as notícias dando conta de que os senhores parlamentares querem, sempre mais, aumentar a cota de gastos para as caríssimas campanhas eleitorais, bem como não desejam fiscalização de órgão nenhum, lembro de uma história: Um determinado Governador do Parana, muito honrado, não aguentando mais os pedidos e gritos para que as fraudes, no serviço público continuassem, chamou o seu secretário e disse: “Dêem às feras os ossos”. Exatamente o que está acontecendo no Brasil de hoje, quando as aves de rapina, para galgar o poder arrastam as asas na lama. Quando votam contra o pacote anti-crime do herói Sergio Moro, só porque ele impulsionou a operação Lava Jato, que muito ajudou o Brasil, porém colocou na cadeia os criminosos de colarinho branco. Quando votam contra a prisão em segunda instância e quando rasgam a constituição brasileira a todo o momento. O que se vê e se observa, com certeza, é a falta de pudor, de dignidade, de alguns que estão em postos chaves, importantes, só pensam no seu bem estar, no seu conforto, e desprezam as prioridades, que são muitas, da sofrida população. Mas esquecem, esses potentados, que o gigante adormecido está acordando e as ruas mostram isso. Fala Elis Regina: “Cuidado seu doutor, cuidado com a sua exploração, senão eu lhe dou de presente uma cova no chão”.

Servio Borges da Silva (advogado) - Londrina

Trump vs. Bolsonaro

Um e outro vive num momento de furor. Assim que o governo de Trump sobretaxou o aço e alumínio importados do Brasil. O presidente Bolsonaro teria se irritado por causa disso. O governo norte americano acusa o Brasil de ter valorizado o dólar só para obter a vantagem na exportação de soja e carne para China. Como se sabe, os EUA também vendem tais produtos aos chineses. Na verdade, o dólar que sobe e desce é um sintoma de um país subdesenvolvido. No Brasil, quando o juro cai, as empresas estrangeiras têm a mania de enviar dinheiro (dólar) às suas matrizes, aqui está o raiz do mal. Além do mais, o Trump teria tomado a medida para agradar os agricultores americanos, visto que ele é candidato para reeleição do seu cargo em 2020. Insinuamo-nos ao excelentíssimo presidente Bolsonaro para que mantenha seu ânimo aprazível de sempre, sem que haja excesso neste momento crítico. Estamos persuadidos de que os EUA são nossos verdadeiros parceiros políticos, democráticos, comerciais e religiosos.

Osamu Arazawa (contador) - Londrina