A Seti (Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior) e os Escritórios de Relações Internacionais das Universidades Estaduais se reuniram nesta quinta-feira (8) para definir novas ações estratégicas para estimular a internacionalização.

Durante a reunião, os coordenadores dos escritórios aprovaram a nova política de internacionalização da Seti. A proposta tem como foco principal o desenvolvimento regional e socioeconômico, a qualidade do ensino, pesquisa e extensão e a evolução de estudantes, professores e agentes universitários.

“A política de internacionalização foi construída de maneira coletiva, valorizando os aspectos regionais presentes em cada uma das universidades. Queremos que as novas tecnologias fortaleçam a mobilidade virtual, tanto técnica como científica”, destaca o coordenador de Relações Internacionais da Seti, Luis Mascarenhas.

A proposta pretende incluir disciplinas em línguas estrangeiras nos currículos de cursos de graduação e pós-graduação e implantar ferramentas inovadoras de gestão.

Também ficou estabelecido que será criado um Comitê de Gestão da Internacionalização, presidido pelo coordenador de Relações Internacionais da Seti e composto por representantes dos Escritórios de Relações Internacionais e professores das áreas de Letras e Linguística.

UEM é modelo

Desde outubro de 2019 a UEM (Universidade Estadual de Maringá) integra o Laboratório de Internacionalização do Conselho Americano de Educação, organizado pela Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) e pela Comissão Fulbright Brasil. No Brasil, além da UEM, integram o Laboratório de Internacionalização as universidades federais de Goiás e do Pará.

A universidade terá uma consultoria com o Conselho Americano por um período de 18 meses para formulação do plano de internacionalização. “É um trabalho de consultoria em planejamento estratégico para a internacionalização. A UEM tem o mérito de ter sido selecionada para fazer parte dessa formação com o financiamento da Capes”, afirma Mascarenhas.

A ideia é que o projeto também sirva de modelo para as outras universidades. “A experiência da UEM será de grande valia, vamos utilizar o modelo para que as outras instituições paranaenses possam fortalecer ainda mais seus acordos internacionais”, ressalta.