Em resposta ao artigo “Ação popular contra a venda da Sercomtel”, assinado por Lauro de Castro Beltrão e publicado neste espaço (26 e 27 de setembro), a Acil vem esclarecer que não teve qualquer participação na venda do controle acionário da Sercomtel.

O autor equivoca-se ao afirmar: “Faz dois anos que a administração da Sercomtel foi entregue pela Prefeitura à poderosa Associação Comercial e Industrial de Londrina - Acil!”.

Claudio Tedeschi foi presidente da Acil no período de 2016 a 2018, quando fez uma administração memorável. Em seguida, já completamente desligado da diretoria da ACIL, assumiu a presidência da Sercomtel.

Qualquer pessoa razoavelmente informada sabe da incapacidade da Sercomtel em disputar terreno com grandes operadoras de telefonia. Cabe esclarecer que todos os equipamentos e imóveis da Sercomtel pertencem à concessão, que, por conta das dívidas, passou a ser questionada pela própria Anatel em um processo de caducidade. Sem a concessão, a Sercomtel deixaria de existir, restando as dívidas, lesando o patrimônio público. Vender era uma necessidade urgente e a compra pelo Fundo Bordeaux foi uma vitória para Londrina.

Durante todo esse processo, porém, a Acil foi apenas espectadora.

Afirmar o contrário é ilação falaciosa passível de ação judicial.

Fernando Moraes, presidente da Acil

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Venda da Sercomtel

Oportuna a manifestação do professor Lauro Beltrão neste espaço, no dia 26, sobre a venda da Sercomtel para um grupo de investidores. Que a Justiça acolha o pedido de investigar o processo para que toda dúvida sobre sua idoneidade seja dirimida.

José Antonio Pedriali (jornalista) Londrina

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MEMÓRIA

30 DE SETEMBRO DE 2019

Simulação de acidente no aeroporto mobiliza serviços de saúde

O piloto de uma aeronave avisou que iria realizar um pouso forçado no Aeroporto Governador José Richa, em Londrina. Esse cenário seria alarmante se fosse real, mas o que ocorreu nesta terça-feira foi um Exercício Simulado de Emergência Aeronáutica. Tudo pareceu muito verdadeiro. Na simulação as chamas foram debeladas em poucos minutos. O atendimento médico precisou ser realizado rapidamente, mas os próprios atores simularam os gritos de socorro insistentes e a aproximação de curiosos tirando fotografias e fazendo vídeos. Algumas ambulâncias foram ao local e os profissionais de saúde dos principais hospitais de Londrina estiveram presentes na simulação. Segundo a superintendente da Infraero em Londrina, Sandra Aparecida de Oliveira, cerca de 200 pessoas foram envolvidas. “É afinar as pequenas coisas para não ter falhas se ocorrer na realidade”, destacou a superintendente.