Dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) dão conta que Londrina ultrapassou a casa dos 400 mil eleitores, chegando ao total de 401.039 homens e mulheres aptos a votar. Mas há uma questão que pode fazer esse número diminuir. Um grupo de 23 mil pessoas pode ter o título cancelado por não ter justificado as ausências nos últimos três turnos.

Havia a expectativa que Londrina ultrapassasse a marca de 400 mil eleitores nas eleições de 2024, o que acabou não acontecendo. Mas em 2025, com novos cadastros sendo realizados no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de Londrina, houve um importante salto no número de eleitores.

Mas para que o município se mantenha com a marca acima de 400 mil votantes, é muito importante que aqueles que estão em débito com a Justiça Eleitoral regularizem a situação até o dia 19 de maio, procurando o Fórum Eleitoral. No Paraná, o número de pessoas que podem perder o título chega a 360 mil.

O juiz eleitoral Mauro Ticianelli explicou que ultrapassar a marca de 400 mil eleitores é um marco que consolida Londrina como segundo maior colégio eleitoral do Paraná.

“Mostra a grandeza da cidade, mostra o interesse do jovem de novo. Mas o número final, mesmo, vai ser no dia 20 de maio, pois vamos ter o número de títulos cancelados”, afirmou o magistrado.

Na eleição municipal de 2024, 399.730 londrinenses estavam aptos a votar, mas a taxa de abstenção foi recorde: 27,77% no primeiro turno (111.016 pessoas) e 30,94%, no segundo (123.662 eleitores).

O cancelamento do título de eleitor traz uma série de problemas, já que a certidão de quitação eleitoral é exigida para posse em cargo público, abertura de empresa, matrícula em escola ou faculdade e emissão de passaporte.

É preciso lembrar, no entanto, que a importância de estar em dia com a Justiça Eleitoral vai além dessas questões práticas. O voto é um importante instrumento de mudança e, com ele, todo cidadão pode mostrar seus interesses e o rumo que deseja para o país, estado e município.

"Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente", diz o parágrafo único do artigo 1 da Constituição Federal de 1988. Exercer esse poder deve ser um desejo renovado pelos brasileiros a cada eleição. É votando que homens e mulheres apontam quem eles querem que façam e executem as leis e tomem as decisões que interferem no dia a dia de todos.

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